Hoje na Economia 08/07/2016

Edição 1555

08/07/2016

Mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, com investidores mostrando certa cautela enquanto aguardam os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. Segundo as projeções dos analistas, foram criados, liquidamente, 180 mil postos de trabalho em junho, recuperando-se frente ao mês anterior, quando foram criadas 38 mil vagas. A taxa de desemprego deve ficar em 4,8%, contra 4,7% em maio. Esses números, que não escondem o enfraquecimento do mercado de trabalho americano ao longo deste ano, não deverão alterar as apostas do mercado em relação aos próximos passos da política monetária americana.

O yield da Treasury de 10 anos recua 0,05% no momento, situando-se em 1,385% ao ano, enquanto o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas, situa-se em 96,181, com queda de 0,16%. O futuro do índice de ações S&P 500 sobe 0,21%, no momento.

As bolsas asiáticas fecharam em queda acompanhando o recuo nos preços do petróleo, no dia de ontem, como também em clima de cautela antes da divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos EUA. O índice MSCI Asia Pacific recuou 0,6% no dia de hoje, acumulando queda de 1,1%, nesta semana. No Japão, o índice Nikkei perdeu 1,11%, nesta sexta-feira, enquanto o iene continuou se valorizando, sendo negociado a 100,60 ienes por dólar. Na China, estatísticas divulgadas mostrando aumento da inadimplência bancária azedou o humor dos investidores. O índice Xangai Composto teve desvalorização de 0,95%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou com perda de 0,69%.

Na Europa, o índice de ações STOXX600 opera em alta de 0,49%, enquanto Londres recua 0,05%; o mercado de ações de Paris avança 0,73%; em Frankfurt o índice de ações DAX tem valorização de 0,95%. O euro é cotado a US$ 1,1069, ligeiramente acima do valor de US$ 1,1064 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity sobe 0,39%. Destaque negativo são os metais básicos, cujos preços recuam 1,24%, nesta manhã. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 45,49/barril, com valorização de 0,78%, estabilizando após a forte queda de ontem à tarde.

Na definição de uma tendência para hoje, o mercado de juros futuros e o mercado de câmbio acompanharão a divulgação do relatório de emprego dos EUA, mas sem perder de vista a agenda doméstica. Deve repercutir, também, o déficit fiscal de R$ 149 bilhões, projetado pelo governo para 2017, divulgado ontem à noite, bem como o IPCA de junho. Segundo o consenso do mercado, a inflação oficial de junho deverá subir 0,37% no mês (0,78% em maio), acumulando alta de 8,87% nos últimos doze meses.