Hoje na Economia 08/08/2016

Hoje na Economia 08/08/2016

Edição 1576

08/08/2016

Os dados robustos sobre o mercado de trabalho divulgados na sexta-feira nos EUA sustentam o otimismo nos mercados em geral, no dia de hoje.

O yield da Treasury de 10 anos recua 1,09% no momento, situando-se em 1,571% ao ano, enquanto o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas, sobe 0,15%. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com ganho de 0,20%, sinalizando para mais um possível dia de alta para o mercado acionário americano.

A percepção de que a economia americana deverá mostrar crescimento firme no segundo semestre animou os mercados da Ásia, que fecharam majoritariamente em alta. O sentimento positivo prevaleceu apesar dos fracos resultados da balança comercial chinesa. Em julho, tanto as exportações quanto as importações chinesas tiveram queda anuais mais acentuadas do que as projetadas pelo mercado. O mercado de ações ignorou o dado: o Xangai Composto subiu 0,93%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve valorização de 1,57%. No Japão, a Bolsa de Tóquio terminou o pregão desta segunda-feira em forte alta, seguindo o bom desempenho do mercado acionário de Nova York na sexta-feira. O índice Nikkei apurou ganho de 2,44%. O iene perdeu valor frente ao dólar, sendo negociado, nesta manhã, a 102,40 ienes por dólar, com recuo de 0,57%.

Na Europa, o índice de ações STOXX600 opera em alta de 0,19%, enquanto Londres sobe 0,17%; o mercado de ações de Paris avança 0,50%; em Frankfurt o índice de ações DAX tem valorização de 0,86%. O euro é cotado a US$ 1,1090, ligeiramente abaixo do valor de US$ 1,1092 no fim da tarde de sexta-feira.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity sobe 0,48%, com destaque para metais básicos (+0,12%) e agrícolas (+1,67%). O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 42,38/barril, com valorização de 1,39%, nesta manhã.

No mercado de DIs futuros, o investidores estarão atentos à divulgação das projeções de mercado contidas no Boletim Focus do Banco Central, com especial atenção para as estimativas para inflação de 2017. Ainda no âmbito dos preços, será divulgado o IGP-DI de julho, que deverá registrar variação de -0,18%, após alta de 1,63% em junho. Além desses eventos, a curva de juros futuros refletirá também a evolução do dólar e das Treasuries, bem como a evolução do cenário político doméstico, atento a fatos que possam colocar em risco as necessárias medidas de recuperação das contas públicas.

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