Hoje na Economia 08/12/2015

Hoje na Economia 08/12/2015

Ediçao 1413

08/12/2015

Mercados abrem os negócios, nesta manhã, digerindo os fracos resultados sobre comércio exterior divulgados na China, como também digerindo as quedas nos preços do petróleo e de outras commodities.

O índice geral de commodities da Bloomberg recua 0,10%, neste momento, com destaque para as quedas de metais básicos (-1,48%); agrícolas (-1,50%) e commodities energéticas (-3,65%). O barril do petróleo tipo WTI é negociado a US$ 37,83/barril, operando com alta de 0,53% no momento.

As bolsas asiáticas e sua grande maioria fecharam em queda. Em Tókio, acompanhando a queda dos papeis ligados à energia, o índice Nikkei fechou com perda de 1,04%. O dólar é negociado a 123,04 ienes, com valorização de 0,27%. Na China, a moeda chinesa sofreu forte desvalorização na sessão de hoje, que conjugado aos fracos dados da balança comercial levaram os mercado de ações locais a fecharem no vermelho: índice Xangai Composto -1,89%; índice Hang Seng -1,34%.

Na Europa, acompanhando a tendência ditada pelos mercados da Ásia, o índice STOXX600 opera com queda de 0,95%, no momento. Demais mercados também registram baixas: Londres -0,70%; Paris -0,86% e Frankfurt -0,88%. O euro é negociado a US$ 1,0864, com valorização de 0,23% ante à moeda americana.

Nos Estados Unidos, o mercado de ações deve apurar mais um dia de perda nesta terça-feira, a deduzir pelo desempenho do mercado futuro de ações, no momento. O índice futuro do S&P 500 registra queda de 0,72%, enquanto o futuro do D&J contabiliza perda de 1,02%. O dólar registra discreta queda frente a uma cesta de moedas representada pelo índice DXY (-0,08%), ao passo que o juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,22% ao ano.

O mercado doméstico deve abrir os negócios repercutindo a carta pessoal que o vice-presidente, Michel Temer, enviou a presidente Dilma, o que pode alterar o atual panorama político em relação ao processo de impeachment. Além do nervosismo interno, a Bovespa deve também refletir a forte queda do mercado acionário dos emergentes, na sequência dos fracos resultados na China e queda dos preços das principais commodities. A percepção de risco decorrente das incertezas do quadro político pode alimentar a valorização do dólar como também aumentar os prêmios na curva de juros futuros.

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