Hoje na Economia 09/01/2013

Hoje na Economia 09/01/2013

Edição 704

09/01/2013

Mercados abrem mais animados, nesta manhã. Os bons resultados apresentados pela Alcoa, abrindo a temporada de balanços, sustentam a alta nos mercados em geral, num dia de fraca agenda econômica.

Os futuros dos índices S&P e D&J registram ganhos de 0,17% e 0,16%, respectivamente, enquanto o dólar mostra fracas oscilações diante das principais moedas, e a remuneração do TBond de 10 anos situa-se em 1,883% ao ano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, apresenta valorização de 0,44%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,46%, enquanto o CAC40 de Paris apura +0,50% e o DAX30 de Frankfurt +0,38%. O euro, após os boatos sobre eventual rebaixamento da nota de crédito da França, recuou para US$ 1,30/€, mantendo-se nesse patamar nesta manhã, sem grandes oscilações.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou em alta de 0,4%, impulsionado também pelos bons resultados apresentados pelo balanço da Alcoa. No Japão, o iene voltou a perder valor frente às principais moedas, ante a expectativa que o governo deverá pressionar o banco central (BoJ) para nova rodada de estimulo monetário. A depreciação da moeda nipônica beneficiou as empresas exportadoras, levando o Nikkei a fechar com ganho de 0,67%. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia perto da estabilidade, enquanto Hong Kong apurou valorização de 0,46%. No momento, o iene é cotado a ¥ 87,68/US$ com queda de 0,72% ante a moeda americana. Perda semelhante é observada ante ao euro, cuja cotação atinge ¥ 114,69/€.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 93,23/barril, com fracas oscilações, o mesmo sendo observado no índice de commodities total.

O ambiente externo mais calmo favorece alguma recuperação da Bovespa, no dia de hoje. Pesa, no entanto, as incertezas quanto ao risco de racionamento de energia elétrica. O risco de um “apagão” também começa a repercutir nos mercados de câmbio e juros. A cotação do dólar deve se manter pressionada pela intenção do BC em não realizar novos leilões de venda de dólares e pela expectativa de menores fluxos de entrada de divisas ante as incertezas presentes na economia no momento. No mercado de juros, os principais vértices da curva de juros a termo devem se manter pressionados, diante das expectativas do impacto inflacionário do uso de termelétricas para atenuar os riscos de um racionamento de energia. Na agenda, será divulgada a primeira prévia do IGP-M de janeiro, que deverá ficar em 0,47%, segundo o consenso, próximo da variação de 0,50% de igual prévia de dezembro.

Superintendência de Economia
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