Hoje na Economia 09/01/2015

Hoje na Economia 09/01/2015

Edição 1193

09/01/2015

Mercados abrem os negócios, nesta manhã, cautelosos, promovendo ajustes técnicos nas posições após as altas recentes, enquanto aguardam a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. Em dezembro, a economia americana deve ter gerado 240 mil novos postos de trabalho, desacelerando em relação aos 314 mil criados em novembro.

O yield pago pela Treasury de 10 anos voltou a superar 2,0% ao ano, enquanto o dólar sofre ajuste de baixa frente às principais moedas após as valorizações recentes. Os futuros dos índices de ações S&P e D&J operam com quedas de 0,14% e 0,16%, respectivamente, no momento.

No Japão, a bolsa de Tókio fechou em baixa, em que pese o enfraquecimento do dólar ante a moeda japonesa. O índice Nikkei apurou alta de 0,18% no pregão de hoje. A moeda americana é negociada a 119,24 ienes, contra 119,70 ienes no final da tarde de ontem. Na China, a inflação ao consumidor fechou 2014 em 1,5%, em linha com as projeções do mercado, reforçando o quadro de fraco desempenho econômico. Captando o pessimismo que ronda as expectativas sobre a economia chinesa neste ano, a bolsa de Xangai encerrou o pregão de hoje com queda de 0,24%. Em Hong Kong, bolsa local apurou ganho de 0,35%. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,7% a sessão desta sexta-feira.

Na Europa, o mau humor dos investidores foi acentuado pela divulgação de indicador mostrando queda na produção industrial da Alemanha, acentuando os temores de enfraquecimento progressivo da economia europeia. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em baixa de 0,21%, nesta manhã. Demais mercados também operam no vermelho: Londres -0,37%; Paris -0,28% e Frankfurt -0,20%. O euro troca de mãos a US$ 1,1813, contra US$ 1,1798 no fim da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, o preço do barril do produto tipo WTI flutua em torno de US$ 48,00 nesta manhã, mantendo-se em torno deste patamar pelo terceiro dia consecutivo.

No âmbito doméstico, foi divulgado o IPCA de dezembro, que mostrou alta de 0,78% no mês, fechando o ano em 6,42%, vindo em linha com as projeções do mercado. A curva futura de DIs deve mostrar fracas oscilações nos vértices mais curtos, enquanto os longos devem ser influenciados pelos movimentos das treasuries americanas, bem como pelo dólar após a divulgação do relatório de emprego nos EUA.

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