Hoje na Economia 09/02/2017

Hoje na Economia 09/02/2017

Edição 1703

09/02/2017

Investidores mostram-se cautelosos, nesta quinta-feira, em meio à continuidade de temores relacionados à direção das medidas econômicas do governo dos EUA e ao cenário político na Europa.

Na Ásia, prevaleceu a tendência de baixa na maioria dos mercados de ações da região. O índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje registrando queda de 0,40%. A bolsa de Tóquio fechou em baixa moderada, com investidores preferindo esperar pela reunião, amanhã, do primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca. O foco estará em questões relacionadas ao comércio global. O índice Nikkei apurou perda de 0,53%, enquanto o dólar permanecia flutuando em torno do patamar de 112,20 ienes (112,10 ienes de ontem à tarde). Na China, o índice Composto de Xangai teve valorização de 0,51%; em Hong Kong o índice Hang Seng subiu 0,17%.

Na Europa, mercados abrem ao sabor dos resultados corporativos divulgados, em meio às preocupações com avanço da extrema-direita na França, antes da eleição presidencial marcada para abril. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com alta de 0,20%, nesta manhã, impulsionado principalmente pelos bons resultados divulgados pela Societe Generale. Em Londres, o FTSE100 tem discreta alta; em Paris o CAC40 sobe 0,23%; em Frankfurt o DAX tem valorização de 0,21%. O euro troca de mãos a US$ 1,0700, contra US$ 1,0691 no fim da tarde de ontem.

O dólar esboça alta contra a maioria das moedas. O índice DXY encontra-se oscilando em torno de 100,18 pontos, tentando fechar a semana com ganho, pela primeira vez no ano. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 2,354% ao ano, com alta de 1,54%, O índice futuro de ações do S&P 500 opera com perda de 0,11% no momento.

No mercado de petróleo, preços sobem recuperando parte do terreno perdido nos últimos dois dias. O contrato futuro do produto tipo WTI é negociado a US$ 52,76/barril, com alta de 0,80%, nesta manhã.

Em que pese às incertezas relacionadas à politica econômica de Donald Trump nos EUA e aos crescentes riscos políticos na Europa, os mercados brasileiros se animam com as boas perspectivas domésticas em torno das reformas estruturais, inflação em queda e juros caminhando para um dígito. No câmbio, a queda do dólar é atenuada pelo Banco Central, enquanto a Bovespa se favorece com a alta das commodities e com os fluxos externos.

Topo