Hoje na Economia 09/04/2018

Hoje na Economia 09/04/2018

Edição 1987

09/04/2018

A redução das tensões entre Estados Unidos e China, diante da expectativa de que os governos chegarão a um denominador comum, anima os investidores, alimentando a recuperação dos ativos de risco.

Na Ásia, os investidores se animaram com o arrefecimento das tensões entre EUA e China, levando as bolsas de ações locais a fecharem em alta nesta segunda-feira. O índice MSCI Asia Pacific teve ganho de 0,80%. Na China, mercados voltaram a operar após feriados, apurando valorização de 0,23% segundo o índice Xangai Composto. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,51%, com destaque para ações de eletrônicos e do setor imobiliário. O dólar é negociado a 107,15 ienes, subindo em relação ao valor de 106,87 ienes de sexta-feira à tarde. Nas demais praças, bolsas fecharam no azul: em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 1,29%; em Seul, o índice Kospi subiu 0,60%; o Taiex avançou 0,67% em Taiwan.

Na Europa, prevalece também o maior apetite ao risco, enquanto os investidores ponderam sobre as chances de os EUA e a China chegarem a um acordo que impeça a deflagração de uma guerra comercial. Declarações de integrantes do governo americano apontam para uma solução negociada que satisfaça os dois lados. O índice regional pan-europeu, STOXX600, opera em alta de 0,53%, no momento. Em Londres, o FTSE100 tem valorização de 0,20%; em Paris, o CAC40 avança 0,51%; em Frankfurt, o DAX sobe 1,01%. O euro troca de mãos a US$ 1,2275, recuando ante a cotação de US$ 1,2286 de sexta-feira à tarde.

No mercado americano, também prevalece um tom positivo, com os futuros de ações apontando para um dia de recuperação. Neste momento, o índice futuro do Dow Jones sobe 0,89%; do S&P 500 avança 0,74%; Nasdaq ganha 1,07%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança a 2,798%, de 2,774% no fim da tarde de sexta-feira.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta moderada, nesta manhã, motivada por aumento das tensões no Oriente Médio, em decorrência do conflito na Síria. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em maio, é negociado a US$ 62,22/barril, com alta de 0,26%.

No Brasil, ao ambiente global instável, tanto pelo conflito entre EUA e China, como pelo aumento das tensões na Síria, e as incertezas que cercam o cenário eleitoral não permitem muito otimismo com os ativos domésticos. Diante da possibilidade crescente de fragmentação das candidaturas de centro, investidores começam a colocar em xeque a continuidade da atual agenda econômica em 2019. Essa incerteza começa a ser precificada, pressionando a taxa de câmbio, elevando os juros futuros e afetando negativamente as bolsas de ações.

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