Hoje na Economia 09/05/2013

Hoje na Economia 09/05/2013

Edição 783

09/05/2013

Sem eventos relevantes e ante uma agenda fraca, mercados operam sem um direcional definido, com investidores aproveitando para realizar ganhos recentes. Na China, foi divulgada a inflação de abril, que veio sem surpresas. Os preços ao consumidor subiram 2,4% (consenso: 2,3%) na comparação com abril de 2012 e os preços ao produtor recuaram 2,6% (consenso: – 2,3%) ante abril/12.

No Japão, a bolsa de Tókio fechou o dia com perda de 0,66% em meio à valorização do iene, propiciando movimentos de realização de lucros. Em consequência, o índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,3%, sustentando, no entanto, valorização de 11% no acumulado do ano. A moeda japonesa é negociada a 98,68 ienes por dólar neste momento, contra 99,05 de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai recuou 0,59%, enquanto Hong Kong fechou com perda de 0,14%. Esses resultados refletiram temores quanto à persistência do quadro deflacionário ao nível do produtor, decorrente da elevada ociosidade existente no setor industrial chinês. Um impeditivo para uma retomada mais firme do crescimento chinês.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas americanas mostram fracas oscilações (S&P: -0,04%; D&J: +0,02%), apontando para um possível pregão de realização de lucros, após as bolsas locais baterem sucessivos recordes de alta. Serão divulgados os pedidos de seguro desemprego da semana passada, que devem ter totalizado 335 mil, 11 mil a mais do que na semana anterior. O dólar mostra-se estável frente às principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos remunera a taxa de 1,782% ao ano.

Nas bolsas europeias, o quadro não é diferente. Mercados operam com fracas oscilações, sendo que o índice STOXX600 registra queda de 0,11%, neste momento. Em Londres, o índice FTSE100 opera em torno da estabilidade, enquanto se aguarda o resultados da reunião de política monetária do banco central inglês (BoE), que deverá manter a taxa de juros em 0,50% ao ano e a meta de compra de ativos em 375 bilhões de libras. Em Paris, bolsa local perde 0,98%, enquanto Frankfurt opera em torno da estabilidade.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,15/barril, com queda de 0,50%, nesta manhã. O índice de commodities total recua 0,31%, com destaque para metálicas, que perdem 0,48%, no momento.

A Bovespa deve partilhar o fraco movimento observado nas principais bolsas internacionais, alimentada pelos temores de fraqueza da economia chinesa e recuo nas cotações das principais commodities. No mercado de câmbio, o momento é propício para ligeira apreciação do real, em cima de bons ingressos de divisas, nos últimos dias. No entanto, o movimento não tem força para buscar patamares inferiores à barreira dos R$ 2,00/US$. No mercado de juros futuros, investidores ignoraram o IPCA de abril, que veio acima das expectativas. Focaram nas pesquisas do Monitor da Inflação da FGV, que mostra acentuada perda de fôlego da inflação ao longo desta semana. Prevalece a aposta de uma alta da Selic em 0,25 p.p. na reunião do Copom deste mês.

Superintendência de Economia
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