Hoje na Economia 09/05/2017

Hoje na Economia 09/05/2017

Edição 1760

09/05/2017

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. A maioria das commodities recupera preços após o movimento de queda recente, elevando as cotações dos metais básicos, favorecendo as ações das mineradoras europeias. Dólar sobe diante das principais moedas.

As ações de empresas ligadas a commodities metálicas empurram o índice STOXX600 para cima, operando com valorização de 0,51%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 registra ganho de 0,57%; em Paris o CAC40 sobe 0,42%; em Frankfurt o DAX avança 0,55%. O euro é cotado a US$ 1,0898 recuando diante da cotação de US$ 1,0935 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança para 2,389% ao ano, contra 2,378% ao ano de ontem à tarde. O índice DXY sobe 0,32% nesta manhã, situando-se em 99,327, refletindo a valorização da moeda americana frente ao euro e a moeda japonesa. O índice futuro de ações S&P 500 opera com discreta alta (+0,05%). Na agenda de hoje, destaque para as manifestações dos dirigentes do Fed, Eric Rosengren (Fed Boston) e Robert Kaplan (Fed Dallas), que poderão trazer novas informações sobre o curso do aperto monetário, bem como opiniões de como poderá ser o ajuste do balanço do Fed.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única, após a maior parte delas exibir fortes ganhos no pregão de ontem. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com queda moderada (-0,26%), por conta de movimentos de realização de lucros. O dólar é negociado a US$ 113,80 ienes, contra 103,09 ienes de ontem à tarde. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,27%, favorecido pelas ações de cassinos. Na China, o índice Composto de Xangai mostrou ganho marginal (+0,06%), prevalecendo temores de que Pequim endureça o combate aos negócios especulativos.

Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, reagindo a comentários de que a Opep poderá prorrogar os atuais corte de produção, como também diante de rumores sobre diminuição dos estoques do produto nos EUA. O contrato futuro do produto WTI para entrega em junho sobe 0,11%, neste momento, cotado a US$ 46,47/barril.

No mercado doméstico, as atenções estarão voltadas para a Câmara dos Deputados, onde serão apreciados os destaques que faltam para concluir o parecer da reforma da Previdência na comissão especial. Não deve haver surpresas. O governo trabalha para acelerar a tramitação da reforma trabalhista no Senado, dentro do objetivo de votar a PEC da Previdência na Câmara no final deste mês. Na agenda econômica, a FGV divulga o IGP-DI de abril que deverá registrar queda de 1,04% no mês e alta de 2,94% no acumulado em doze meses, segundo as projeções do mercado.

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