Hoje na Economia 09/06/2014

Hoje na Economia 09/06/2014

Edição 1047

09/06/2014

Certo clima de otimismo comanda os negócios nesta manhã de segunda-feira. As expectativas de que o crescimento mundial deve ganhar força puxada pela economia americana, o expansionismo monetário europeu e estabilização da economia chinesa favorecem os ativos de risco em geral.

Na Europa, o índice de ações STOXX600 opera com ganho de 0,20% no momento, acompanhado por altas de 0,21% em Londres e +0,10% em Frankfurt. Bolsa de Paris opera próxima da estabilidade. O euro troca de mãos a US$ 1,3623 recuando ante US$ 1,3644 do final de sexta-feira.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,2%. Contribuíram para o bom desempenho das bolsas da região os dados da balança comercial chinesa, divulgados neste final de semana. As exportações subiram 7,0% (+0,9% em abril) superando as projeções do mercado (+6,7%), enquanto as importações recuaram 1,7% no mês (+0,8% em abril). Analistas acreditam que as crescentes demandas dos EUA e Europa devem estimular as vendas externas chinesas, compensando a fraqueza da demanda interna captada pelas importações. No Japão, a revisão da expansão do PIB do primeiro trimestre de 5,9% para 6,7%, em termos anualizados e a desvalorização do iene levaram o índice Nikkei a encerrar o pregão de hoje com alta de 0,31%. No momento, a dólar é cotado a 102,48 ienes. Na China, a bolsa de Xangai fechou estável, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 0,73%.

Nos Estados Unidos, o fortalecimento do mercado de trabalho e expectativas de que os indicadores que serão divulgados ao longo da semana (destaque para vendas ao varejo de maio) reforçarão o cenário de crescimento consistente da economia empurram o juro pago pelo T-bond de 10 anos para 2,61% ao ano, ao mesmo tempo em que o dólar avança frente as principais moedas (dólar index: +0,15%). Os futuros das bolsas S&P e D&J registram discretas quedas no momento: -0,10% e -0,06%, respectivamente.

O mercado de commodities é beneficiado pelos bons números da balança comercial chinesa. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 103,19/barril, com alta de 0,52%. As commodities parecem não ter se importado com a queda das importações chinesas. Em geral, operam em alta, com exceção das agrícolas que perdem 0,14%, no momento.

A Bovespa, após a forte alta de sexta-feira, pode apresentar alguma realização de lucros, motivada pelo recuo das importações na China, ainda que compensada pelo bom desempenho das exportações. No mercado de câmbio, o BC procurará conter as pressões decorrentes da valorização global do dólar, evitando uma depreciação indesejada do real. Nos DIs futuros, após a forte pressão baixista dos últimos dias, diante da expectativa de um cenário de recessão nos próximos meses, mercado ficará à espera dos dados de comércio e do IBC-Br, ambos de abril, a serem divulgados nos últimos dias desta semana.

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