Hoje na Economia – 09/06/2020

Hoje na Economia – 09/06/2020

Mercados financeiros caem na terça-feira, realizando lucros após um forte e longo rali de diversos dias consecutivos.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,5%, devido às altas de 0,62% na bolsa de Xangai e 1,13% no índice Hang Seng de Hong Kong. Por outro lado, houve quedas de -0,38% no índice Nikkei225 de Tóquio e -1,20% no SENSEX da Índia. O iene está se valorizando diante do dólar, +0,49%, negociado a ¥/US$ 107,90.

As bolsas europeias caem consideravelmente pela manhã. Há recuos de -1,34% no índice pan-europeu STOXX600, -1,65% no FTSE100 de Londres, -1,79% no CAC40 de Paris e -1,87% no DAX de Frankfurt. O euro está se desvalorizando diante do dólar, -0,23%, cotado a US$/€ 1,1268. A balança comercial alemã veio abaixo do esperado (3,5 bi contra 11,6 bi) devido à uma queda mais intensa nas exportações (-24% M/M, contra expectativa de -15,6% M/M). O PIB do 1º trimestre da Zona do Euro foi revisto de -3,8% T/T para -3,6% T/T, com queda de -0,2% T/T no emprego.

Nos EUA, o índice futuro do S&P500 cai -1,06%. Há queda nos juros futuros também, com o yield da Treasury de 10 anos recuando 5 p.b., para 0,82% a.a.. O dólar está ganhando valor contra as principais moedas (as exceções sendo iene e franco suíço), com o índice DXY se valorizando 0,28%. O índice de otimismo dos pequenos negócios veio melhor que o esperado em maio (94,4 contra 92,5) e hoje sai o dado de abertura de novos empregos de abril, com expectativa de queda de 6191 para 5750. De forma geral, dados econômicos devem ter pouco impacto nos mercados hoje.

Os preços de commodities operam sem direção única hoje. Há queda no índice geral da Bloomberg, de -0,34%, com recuo em especial no preço do petróleo tipo WTI, caindo -2,62% após um longo rally, cotado a US$ 37,20/barril. Por outro lado há alta nos preços do níquel (1,09%), do cobre (0,17%) e do ouro (0,60%).

No Brasil, o IPC-FIPE da 1ª semana ficou em 0,00%, contra expectativa de -0,14%. O IGP-M 1º decêndio deve ter forte alta, de 1,02%. Os mercados financeiros domésticos devem seguir o movimento externo e ter um dia de realização de lucro após diversos pregões seguidos de alta. Deve ocorrer queda na bolsa, desvalorização do real diante do dólar e aumento ligeiro nas taxas de juros futuros.

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