Hoje na Economia 09/11/2015

Hoje na Economia 09/11/2015

Edição 1393

09/11/2015

Mercados operam sem direção única, mas com os ativos (bolsas e moedas) dos mercados emergentes sendo penalizados com maior intensidade ante a expectativa de que o Fed deve começara a subir os juros no próximo mês. O índice MSCI Emerging Markets recua 0,8%, nesta manhã, captando, principalmente, as quedas das bolsas da Índia, Indonésia e Austrália.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,7% (excluindo Japão), ainda que não se possa falar em queda generalizada na região. No Japão, a Bolsa de Tókio, fechou a sessão desta segunda-feira em alta de 1,96%, refletindo a desvalorização do iene frente à moeda americana. No momento, o dólar é negociado a 123,48 ienes ante 121,91 ienes observados na sexta-feira. Na China, o índice Xangai Composto avançou 1,58%, em que peses os fracos resultados apresentado pelo comércio exterior chinês em outubro. Tanto as exportações (-6,9% A/A) como as importações (-18,8% A/A) vieram bem abaixo das estimativas do mercado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com queda de 0,61%.

Na Europa, o índice STOXX600 perde 0,22% no momento, após ter acumulado ganho de 1,2% na semana passada. Em Londres, bolsa local opera próximo da estabilidade; em Paris, o CAC40 perde 0,33% e em Frankfurt o DAX recua 0,20%. O euro recuperou parte do terreno perdido na sexta-feira, sendo negociado a US$ 1,0771, com valorização de 0,28% frente à moeda americana.

No mercado americano, o índice futuro da bolsa de ações S&P registra queda de 0,21%, nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas, com o índice DXY perdendo 0,13%, situando-se em 99,043 pontos. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,33% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 44,47/barril, registrando alta de 0,41%, no momento. Entre as demais commodities, destaque para as quedas de metais básicos (-0,11%); agrícolas (-0,49%) e metais preciosos (-1,57%).

Os dados sobre exportações e importações divulgados na China nesta manhã, refletindo a fraqueza da economia chinesa, devem repercutir sobre o mercado brasileiro, agregando mais volatilidade aos ativos, principalmente para a Bovespa. No mercado de câmbio, o recuo do dólar no mercado internacional pode favorecer o real, enquanto que a curva de juros futuros deve refletir os juros das Treasuries e as flutuações do dólar.

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