Hoje na Economia 09/11/2017

Hoje na Economia 09/11/2017

Edição 1889

09/11/2017

Mercados financeiros operam sem direção única hoje, flutuando de acordo com resultados de empresas.

Na Ásia, os mercados de ações chegaram a ter alta forte, com o índice MSCI Ásia Pacífico alcançando nova máxima histórica, porém recuando no fim do pregão com realização de lucro, em especial no Japão, e terminando com variação próxima de zero. O índice Nikkei225 de Tóquio recuou -0,2% enquanto a bolsa de Xangai subiu 0,36%. O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um discurso na China dizendo que esse país tirou muita vantagem dos trabalhadores e empresas americanos, mas acusando administrações americanas passadas por isso, e não os chineses. O iene está se valorizando contra o dólar, +0,35%, cotado a ¥/US$ 113,48, enquanto o yuan está se depreciando -0,22%, cotado a 6,6425.

Na Europa, mercados de ações operam sem direção única, muito próximos da estabilidade, seguindo resultados de empresas de cada país. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com queda marginal (-0,27%), neste momento. As principais bolsas europeias têm variações próximas de zero: -0,01% par ao FTSE100 de Londres, +0,01% para o CAC 40 de Paris e -0,03% para o Dax de Frankfurt. O euro está se valorizando contra o dólar, +0,07%, cotado a 1,1604.

Os juros futuros americanos estão em ligeira queda, com o yield da Treasury de 10 anos a 2,315% a.a.. O dólar está perdendo valor contra as moedas de países desenvolvidos (índice DXY recuando -0,05%), porém está ganhando valor contra algumas moedas de países emergentes. O índice futuro do S&P500 está recuando -0,19%.

Os preços de commodities operam perto da estabilidade, sem direção única para todas as categorias. O preço de petróleo está com variação próxima de zero, com o tipo WTI subindo +0,04%, cotado a US$ 56,83.

Os mercados financeiros no Brasil ontem reagiram bem à notícia de reforma ministerial no governo Temer e novas tentativas de aprovar alguma coisa da reforma da Previdência, com a bolsa subindo mais de 2%. Hoje, na ausência de indicadores econômicos relevantes, os ativos brasileiros podem se valorizar, ainda seguindo as notícias políticas. O real deve se apreciar contra o dólar, a bolsa deve subir e os juros futuros devem recuar, em especial a parte mais longa da curva.

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