Hoje na Economia 10/01/2013

Hoje na Economia 10/01/2013

Edição 705

10/01/2013

Notícias positivas vindas da Ásia animam os mercados, no dia de hoje. A expansão das exportações chinesas (+14,1% YoY) superaram as expectativas, impulsionadas pela recuperação americana e acomodação da economia europeia. As importações também tiveram bom desempenho (+6,0% YoY) refletindo o fortalecimento do mercado interno chinês. No Japão, as vendas externas de autos surpreenderam positivamente, beneficiadas pelo iene mais fraco.

O índice MSCI Asia Pacific fechou com ganho de 0,7%, levando o índice a um dos maiores patamares desde meados de 2011. No Japão, o iene voltou a se depreciar ante as principais moedas, seguindo as pressões do primeiro ministro, Shinzo Abe, para que o banco central japonês (BoJ) dobre a meta de inflação, hoje em 1,0%. O Nikkei fechou o dia com alta de 0,7%. O iene é cotado a ¥88,18 por dólar e ¥115,18 por euro. Na China, a bolsa de Xangai registrou ganho de 0,37%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia com variação positiva de 0,59%.

Os futuros das principais bolsas americanas, o S&P e D&J operam com altas de 0,16% e 0,19%, respectivamente, enquanto aguardam a divulgação dos novos pedidos de seguro desemprego, que deverão somar 363 mil na semana, 9 mil pedidos abaixo do observado no período anterior.

Na Europa, os investidores operam com maior cautela, à espera da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e, principalmente, da entrevista que Mario Draghi concederá após o encontro. O índice STOXX600 sobe 0,2% neste momento, enquanto Londres e Frankfurt operam entorno da estabilidade, o CAC40 de Paris recua 0,52%, nesta manhã. O euro é negociado a 1,3067 dólares por euro, flutuando em torno desse valor.

O mercado de commodities se beneficia dos bons dados econômicos divulgados na China, levando a cotação do petróleo tipo WTI a US$ 93,70/barril (+0,64%). A alta poderia ser mais expressiva não fosse o relatório divulgado nos EUA, mostrando elevação dos estoques estratégicos do produto.

A Bovespa deve se beneficiar do avanço das exportações chinesas e da elevação das cotações das commodities, o que, diante do esfriamento das especulações sobre o racionamento de energia, favorecerá a manutenção da trajetória de ganho observada ontem. No mercado de juros, a divulgação do IPCA de dezembro (mediana das projeções: 0,74%) será determinante para o comportamento desse mercado no dia de hoje. Caso repita o ocorrido com a primeira leitura de janeiro do IPC-Fipe, que ficou em 0,86%, acima do consenso do mercado (0,76%), os principais vértices da curva voltarão a ficar pressionados.

Superintendência de Economia
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