Hoje na Economia – 10/01/2023

Hoje na Economia – 10/01/2023

Economia Internacional

Nos EUA, o crédito ao consumidor avançou US$ 27,96 bilhões em novembro, acima da expectativa mediana do mercado de US$ 25 bilhões, mas inferior ao dado de outubro, que foi revisado de US$27,07 bilhões para US$29,12 bilhões. O índice NFIB de confiança dos pequenos negócios referente a dezembro, divulgado hoje pela manhã, ficou levemente abaixo do esperado pelos analistas (89,8 contra 91,5).

Na China, os dados de crédito divulgados no overnight surpreenderam negativamente as projeções do mercado, refletindo o impacto contracionista da piora no quadro sanitário sobre a atividade econômica e a demanda. O financiamento agregado foi de 1,31 trilhão de yuans em dezembro, ante expectativa de 1,85 trilhão, e desacelerou em relação ao dado anterior de 1,98 trilhão.

Para hoje, a agenda de dados tende a ser pouco movimentada, contando com a divulgação da leitura final dos estoques no atacado em novembro nos EUA. O destaque fica com o discurso de Powell, às 11:00, em conferência com outros banqueiros centrais.

Economia Nacional

No âmbito local, os mercados mantiveram-se relativamente comportados ontem, à luz do noticiário mais esvaziado dada a ausência de episódios adicionais de violência.

A 1ª prévia do IGP-M de janeiro ficou em 0,32%, pressionada pelos preços ao produtor, que avançaram 0,35% na margem a reboque da elevação nos preços agrícolas. Por outro lado, houve descompressão nos preços ao consumidor e da construção civil.

Destaque da agenda doméstica, hoje, foi a divulgação do IPCA de dezembro, que registrou alta de 0,62% M/M, acima do esperado pela SulAmérica Investimentos (0,44% M/M) e do consenso de mercado (0,45% M/M), fechando o ano de 2022 com inflação acumulada de 5,79%. A surpresa altista do dado de dezembro foi concentrada em bens industriais, com destaque para higiene pessoal, o que elevou o índice de difusão. Notícia positiva, por outro lado, se deu pelo comportamento de serviços, que vieram em linha com o esperado. No todo, a despeito da surpresa no índice-cheio, a leitura é de uma composição qualitativa consistente com o processo de desinflação em curso, ainda que com menor otimismo em relação à sua velocidade.

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