Hoje na Economia 10/02/2017

Hoje na Economia 10/02/2017

Edição 1704

10/02/2017

Mercados financeiros operam em alta, nesta sexta-feira. Na Ásia, mercados repercutiram os bons dados sobre a balança comercial chinesa, divulgados nesta madrugada. As exportações chinesas avançaram 7,9% em janeiro (6,1% em dezembro), enquanto as importações subiram 16,7% (3,1% em dezembro), elevando o superávit comercial para US$ 51,35 bilhões, de US$ 40,82 bilhões em dezembro.

O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,90%. No Japão, a bolsa de Tóquio apurou forte valorização, repercutindo as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, de promover uma reforma no sistema tributário americano, reduzindo os impostos sobre as empresas. O bom desempenho da balança comercial chinesa em janeiro também contribuiu para o sentimento positivo no mercado japonês. O índice Nikkei teve valorização de 2,49% no pregão de hoje. O dólar ganhou força, passando a valer 113,85 ienes, contra 112,26 ienes ontem pela manhã. Na China, o índice Composto de Xangai subiu 0,42%, enquanto o Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, apurou ganho de 0,21%.

Mercados acionários europeus abrem em alta, caminhando para mais um dia de ganhos, seguindo, também, o entusiasmo que tomou conta das bolsas globais, no dia de ontem, após a promessa do presidente Donald Trump de promover mudanças no sistema de impostos nos EUA. O desempenho positivo do setor corporativo europeu, refletido nos balanços já divulgados, também ajuda a impulsionar as bolsas europeias, nesta manhã. O índice STOXX600 avança 0,16% no momento; Londres sobe 0,44%; Paris ganha 0,11%; Frankfurt avança 0,39%. O euro é transacionado a US$ 1,0641, contra US$ 1,0665 no fim da tarde de ontem.

Nos mercados americanos, o juro pago pela Treasury de 10 anos sobe 0,37% no momento, situando-se em 2,406% ao ano (2,354% ontem pela manhã). O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, registra oscilações discretas, sem a definição de um direcional claro, tendência que vem prevalecendo desde meados do mês passado. O índice de ações, operado no mercado futuro, do S&P 500 registra valorização de 0,12%, no momento.

O acordo efetuado pela OPEP em novembro, objetivando reduzir a produção do grupo, começa a dar resultados. Segundo a Associação Internacional de Energia (AIE), a oferta global do produto reduziu em quase 1,5 milhão de barris/dia em janeiro, favorecendo a alta do petróleo nesta manhã, O produto tipo WTI é negociado a US$ 53,54/barril, com alta de 1,02%, no momento.

No mercado doméstico, a inflação segue em queda. O IPC-Fipe, que registra a inflação na cidade de São Paulo, recuou de 0,32% no final de janeiro para 0,18%, na primeira quadrissemana de fevereiro. A Bovespa e mercado de câmbio devem repercutir os dados positivos sobre a balança comercial chinesa, mas a deterioração do quadro político doméstico pode estragar o humor dos investidores, ao ameaçar as perspectivas otimistas para as reformas e a retomada da economia.

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