Hoje na Economia – 10/02/2022

Hoje na Economia – 10/02/2022

Os mercados abriram os negócios, nesta manhã, exibindo altas moderadas, motivadas por resultados corporativos e pela expectativa em torno da divulgação da inflação ao consumidor nos EUA, que pode ajudar na aposta de quão agressivo será o aperto monetário pelo Fed.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, acompanhando os resultados positivos apresentados pelas bolsas americanas no pregão de ontem. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta moderada de 0,10%, com as quedas em ações de tecnologia e bancos compensando os ganhos em empresas de tecnologia produtoras de hardware. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou ganho de 0,42%, enquanto o Hang Seng subiu 0,38% em Hong Kong. Na China, o índice Xangai Composto avançou 0,17%, em seu quarto dia positivo. O sul-coreano Kospi fechou com alta marginal de 0,11% em Seul, enquanto o Taiex valorizou 1,03% em Taiwan.

As bolsas europeias iniciaram o dia em alta, com resultados robustos exibidos pelos balanços de grandes empresas, sustentando o sentimento positivo dos investidores. Sem perder de vista o dado de inflação a ser divulgado nos EUA, fica no radar a divulgação dos balanços de ArcelorMittal, Unilever, Societe Generale SA; Siemens AG; AstraZeneca e Pernod Ricard AS. No momento, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em torno da estabilidade, após uma abertura positiva. Em Londres, o FTSE100 tem alta marginal de 0,05%; em Paris, o índice CAC40 sobe 0,12%; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,39%.

No mercado americano, espera-se pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de janeiro, que deve mostrar alta de 0,4% m/m e 7,2% a/a para o índice cheio e 0,5% m/m e 5,9% a/a para o seu núcleo (Core CPI). Números mais altos devem levar os analistas a considerar a possibilidade de o Fed aumentar em 0,50 p.p. em março, a primeira alta desta magnitude desde o ano 2000. Nesta manhã, os juros pagos pelos Treasuries mostram-se estáveis, com o yield do T-Bond de 10 anos em 1,94% ao ano. O dólar, por sua vez, flutua entre margens estreitas, sem definição de tendência. O índice DXY situa-se em 95,51 pontos (+0,02%); o euro é cotado a US$ 1,1434/€, valorizando 0,09%; a libra vale US$ 1,3555/£, apreciando 0,15%. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam sem direção única, nesta manhã. Além dos dados sobre inflação, os investidores aguardam os balanços corporativos da Coca-Cola; Pepsico; Moody’s e Philip Morris. No momento, o índice futuro do Dow Jones registra alta marginal de 0,04%; S&P 500 opera com queda de -0,19%; Nasdaq recua -0,37%.

As cotações do petróleo tipo WTI voltaram a operar acima dos US$ 90/barril, após ajustes em função dos ganhos recentes. Nesta manhã, o contrato futuro do WTI para março sobe 0,58%, negociado a US$ 90,19/barril.

Na agenda doméstica, o IBGE divulga a produção de serviços (PMS) referente a dezembro, que deve mostrar alta de 0,6% na comparação mensal e 9,1% em relação a igual mês de 2020. O Ibovespa deve abrir sem definição de tendência de olho no dado de inflação nos EUA e nos balanços de bancos que serão divulgados ainda hoje. Uma alta inesperada da inflação americana deve provocar a alta do dólar e dos juros futuros, em linha com o esperado movimento dos treasuries.

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