Hoje na Economia 10/05/2013

Hoje na Economia 10/05/2013

Edição 784

10/05/2013

Sem indicadores relevantes na agenda desta sexta-feira, investidores aguardam discurso de Ben Bernanke (as 10hs30) e de Charles Evans do Fed de Chicago e Esther George do Fed de Kansas. Essas manifestações ganham importância após Charles Plosser (Fed Filadélfia) ter defendido, ontem, a redução do programa de compra de ativos a partir do próximo mês, o que precipitou uma realização das bolsas americanas.

Neste momento, os índices futuros do S&P e D&J operam em alta, registrando variações de +0,16% e +0,24%, respectivamente. O dólar permanece se valorizando frente às principais moedas (dólar index: +0,15% no momento), enquanto o juro da treasury de 10 anos oscila em torno de 1,85% ao ano.

Na Europa, os mercados também operam no azul. Estimulados pela expectativa de que o pior da crise europeia ficou para trás, bem como pela percepção de que a recuperação da economia americana segue firme, ainda que em ritmo lento. O índice STOXX600 opera com ganho de 0,47% nesta manhã, A bolsa de Londres sobe 0,49%, enquanto Paris e Frankfurt registram ganhos de 0,57% e 0,63%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3008 no momento, recuando ante a cotação de US$ 1,3042 no final da tarde de ontem.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, muito embora os ganhos tenham sido limitados pelas quedas ocorridas nas bolsas americanas e pelas fortes flutuações das taxas de câmbio. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda 0,3%. Bolsa da Coreia do Sul fechou em queda, enquanto a de Sidney ficou de lado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com ganho de 0,47%, o mesmo ocorrendo com a bolsa de Xangai (+0,62%). No Japão, o Nikkei fechou com alta de 2,93% atingindo o maior patamar desde 2008. Esse resultado refletiu a depreciação do iene, que superou a marca dos 100 ienes por dólar, impulsionando a valorização dos papeis das grandes empresas exportadoras. A moeda japonesa é negociada a 101,29 ienes por dólar, nesta manhã, contra ¥ 100,61/US$ de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 95,75/barril, com queda de 0,66%. Demais commodities operam em direções distintas, com metais subindo 0,13%, enquanto as agrícolas oscilam em torno da estabilidade.

Sem uma agenda relevante, a Bovespa deve operar em cima dos balanços que vêm sendo divulgados, sem, contudo, perder de vista a evolução das bolsas americanas. No mercado de juros, os DIs futuros continuarão oscilando ao sabor das incertezas que cercam os próximos passos da política monetária. No momento, ganha força a aposta em um aperto mais forte no Copom deste mês.

Superintendência de Economia
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