Hoje na Economia 10/05/2016
Edição 1513
10/05/2016
Mercados começam os trabalhos, nesta terça-feira, mostrando ganhos nos ativos de maior risco, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.
Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific subiu 0,70% no pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio teve valorização de 2,15%, refletindo as expectativas de intervenções por parte do banco central japonês para impedir maior valorização da moeda japonesa. O dólar é negociado a 109,19 ienes, com o iene perdendo cerca de 0,80% no momento. Ontem à tarde a moeda americana valia 108,42 ienes. Na China, a inflação ao consumidor subiu 2,3% em abril, em bases anuais, em linha com as previsões do mercado. Os preços ao produtor subiram, acompanhando a alta recente das commodities, mas permanecem pelo 50o mês consecutivo no campo negativo. A bolsa de Xangai fechou estável, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,43%.
Na Europa, os mercados iniciaram os negócios em forte alta, com o índice pan-europeu STOXX600 registrando valorização de 1,27%. Em Londres, o FTSE 100 apura ganho de 0,79%: em Paris o CAC40 sobe 1,01%; em Frankfurt o DAX avança 1,07%. O euro é transacionado a US$ 1,1382 com ligeiro recuo diante da moeda americana (-0,05%). Na Alemanha, a produção industrial caiu 1,3% em março, vindo abaixo das previsões dos analistas, que apontavam queda de 0,2%.
Nos EUA, o índice futuro da bolsa de ações S&P 500 segue o bom humor dos mercados europeus, operando no azul. O índice registra alta de 0,54%, no momento. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos sobe 1,71%, situando-se em 1,763% ao ano. O índice DXY, que segue o valor do dólar frente a uma cesta de moedas, situa-se em 94,227 pontos, com alta de 0,10%.
No mercado de petróleo, o produto tipo WTI sobe 0,94%, sendo cotado a US$ 43,85/barril. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra valorização de 0,56%, no momento.
Mercados domésticos devem respirar aliviados com a retomada do processo de afastamento da presidente Dilma pelo Senado. Acompanhando o bom humor externo, a Bovespa deve operar em alta, recuperando-se da queda de ontem por conta do imbróglio político gerado na Câmara dos Deputados visando anular o processo de impeachment. Diante de um quadro de menor aversão ao risco, a cotação do dólar deve continua flutuando em torno do patamar de R$ 3,50/US$, enquanto os juros futuros podem apresentar ligeiro fechamento, principalmente nos contratos mais longos.