Hoje na Economia 10/05/2017

Hoje na Economia 10/05/2017

Edição 1761

10/05/2017

Mercados operam sem direcional claro, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico. Investidores optam por realizarem lucros após diversas sessões que levaram os índices acionários a atingirem níveis recordes.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, influenciadas principalmente por fatores locais. O destaque de alta foi a bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng encerrou o dia com valorização de 0,51%. Na China, os investidores retomaram o mau humor recente diante de temores de que o governo endureça sua postura contra os fundos de investimentos. O índice Xangai Composto fechou com queda de 0,90%. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou esta quarta-feira com alta moderada (+0,29%), refletindo resultados empresariais positivos de empresas locais. O dólar recua levemente no pregão de hoje, sendo cotado a 113,88 ienes contra 113,92 ienes de ontem à tarde.

A demissão do presidente da polícia federal dos Estados Unidos (FBI), pelo presidente Donald Trump, refletiu negativamente nos mercados, levando o dólar a recuar frente às principais moedas. O juro pago pela Treasury de 10 anos recuou para 2,373% com a busca por proteção, contra 2,393% de ontem à tarde. O índice futuro de ações do S&P 500 opera com queda de 0,20%, nesta manhã.

Na Europa, não há um denominador único que possa alinhar a tendência das bolsas da região. Operam com base em notícias locais. O índice pan-europeu de ações registra recuo mínimo (-0,04%), no momento. Em Londres, o FTSE100 avança 0,22%; em Paris o CAC40 tem discreta queda (-0,08%); em Frankfurt, o DAX flutua em torno da estabilidade. O euro troca de mãos a US$ 1,0869, mantendo-se próximo do valor de US$ 1,0870 observado no final da tarde de ontem.

O American Petroleum Institute (API) estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve forte queda de 5,8 milhões de barris na semana passada. Esse fato sustenta a alta dos preços da commodity enquanto se espera pelo relatório do Departamento de Energia dos EUA, que publica, ainda hoje, pesquisa oficial sobre os estoques. No momento, o contrato futuro do tipo WTI, para entrega em junho, é negociado a US$ 46,35/barril, com valorização de 1,05%.

Enquanto se aguarda pelo depoimento que o ex-presidente Lula fará ao juiz Sérgio Moro na tarde desta quarta-feira, em Curitiba, os investidores estarão de olho na divulgação do IPCA de abril, para afinar suas apostas para o Copom deste mês. Segundo o consenso do mercado, o índice oficial deverá registrar inflação de 0,16% (0,25% em março), levando o acumulado em 12 meses para 4,10% em abril, contra 4,57% no mês anterior.

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