Hoje na Economia 10/06/2014

Hoje na Economia 10/06/2014

Edição 1048

10/06/2014

Sem uma agenda que movimente os mercados, principalmente nos Estados Unidos, investidores buscam não assumir grandes posições.

Na Ásia, com poucas exceções, mercados operaram em alta, levando o índice MSCI Asia Pacific a fechar o dia com ganho de 0,2%. Mercados reagiram ao avanço das bolsas americanas no dia de ontem, bem como aos sinais de que o processo de desinflação na China está próximo do final. A inflação ao consumidor subiu de 1,8% em abril para 2,5% com o dado de maio, batendo as estimativas dos analistas (2,4%). Em Xangai, bolsa local fechou com alta de 1,08%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 0,86%. Na contramão dos demais mercados, a bolsa de Tókio encerrou o dia com as maiores perdas em três semanas, pressionada pela valorização do iene e realização de lucros. O Nikkei apurou variação de -0,85%. O dólar é negociado a 102,26 ienes contra 102,53 ienes de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam em queda (S&P -0,21% e D&J -0,14%), com os investidores aproveitando um dia de agenda econômica esvaziada para, possivelmente, realizarem lucros, após as fortes altas recentes. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,615% ao ano, enquanto o dólar ganha força frente às principais moedas (dólar index: +0,19%).

Na Europa, a maioria das bolsas opera no azul, mas oscilando entre altos e baixos com a predominância de cautela, com investidor evitando assumir grandes posições. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra valorização de 0,13%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,54%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt sobem 0,17% e 0,15%, respectivamente. O euro é cotado a US$ 1,3549, recuando ante ao valor de US$ 1,3594 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 104,66/barril, com alta de 0,24%. Demais commodities operam em baixa nesta manhã: agrícolas -0,14%; metais -0,45% e metais preciosos -0,11%.

O mercado de ações doméstico deverá ser movimentado por fatores internos. A reunião da ANEEL deve catalisar o setor elétrico e pesquisas eleitorais devem garantir muita movimentação para a Bovespa. No mercado de câmbio, a alta global do dólar deve pressionar a taxa de câmbio, mas que continuará flutuando em tono de R$ 2,23/US$. No mercado de juros, atenção para a primeira prévia do IGP-M de junho, estimado em -0,34% pelo mercado, confirmando a sazonalidade favorável aos preços – principalmente agrícolas – neste período.

Topo