Hoje na Economia 10/08/2015

Hoje na Economia 10/08/2015

Edição 1333

10/08/2015

Mercados operam sem um direcional definido, neste dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.

Na Ásia, mercados fecharam sem direção única, embora o índice MSCI Asia Pacific tenha encerrado o dia com alta de 0,3%. O destaque ficou com as bolsas chinesas. Rumores sobre fusões de grandes empresas estatais animaram os investidores. O Índice Xangai Composto fechou em alta de 4,92%, mas o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,13% no pregão de hoje. Os dados de comércio exterior não influenciaram os negócios: exportações caíram 8,3% em julho, contra igual mês do ano passado, enquanto as importações caíram 8,1%, na mesma base de comparação. Ambos indicadores vieram abaixo das projeções de mercado. Em Tókio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,41%, por conta de bons resultados divulgados por empresas de telecomunicações. No mercado de moeda, o dólar é negociado a 124,73 ienes, com ligeiro avanço ante 124,21 ienes no final de sexta-feira.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 recua 0,13% no momento, puxado por ações do setor de mineração e energia, captando as informações de aumento da produção das perfuradoras de xisto. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,96%, enquanto as bolsas de Paris e Frankfurt operam em alta de 0,18% e 0,15%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,0941, com queda de 0,24%, neste momento.

Nos Estados Unidos, o futuro do índice de ações S&P 500 sobe 0,22%, nesta manhã. O dólar se valoriza frente às principais moedas (dólar índex: +0,30%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,191% ao ano. A agenda é fraca nesta segunda e amanhã, o que deverá manter os ativos sob variações modestas e sem mudanças firmes de patamar.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 43,83/barril, com queda de 0,10%. No mercado de commodities, o índice total opera estável, enquanto as agrícolas sobem 1,19%; metálicas recuam 0,18% e metais preciosos avançam 0,50%.

No mercado doméstico, o quadro permanece tenso, sob perspectivas de muita turbulência política. A Bovespa continuará refém desse cenário, sem força para reagir, evoluindo em função de papeis isolados. A semana continuará tensa, marcada pelas ações de rebeldia da Câmara, que deve dar continuidade a chamada "pauta bomba", como também pela expectativa em torno da manifestação popular para o próximo fim de semana. Variáveis como taxa de câmbio, juros futuros e prêmio de risco devem seguir altamente voláteis e submetidos a novas rodadas de tensão.

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