Hoje na Economia – 10/09/2019

Hoje na Economia – 10/09/2019

10/09/2019

Edição 2336

Em um dia pobre de eventos que possam movimentar os mercados, investidores aproveitam
para realizar lucros após as altas recentes, enquanto ficam à espera de novidades na
conturbada negociação comercial entre EUA e China, ao mesmo tempo em que mantém um
olho no imbróglio político inglês em torno do Brexit.

Os futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, nesta manhã, após acumularem ganhos
por quatro pregões consecutivos nos negócios dos mercados à vista. No momento, no mercado
futuro, o Dow Jones cai 0,27%; o S&P 500 recua 0,29%; o Nasdaq tem queda de 0,42%. No
mercado de bônus, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 1,625% ao ano (1,564% no
dia de ontem), enquanto o dólar permanece em alta frente às principais moedas. O índice DXY
sobe 0,12% nesta manhã, situando-se em 98,40 pontos.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam sem direção única. O índice regional de ações, MSCI Asia
Pacific fechou perto da estabilidade. Na China, a inflação ao consumidor se manteve em 2,8%
pelo segundo mês consecutivo em agosto, vindo acima das projeções de mercado (2,5%). Já o
índice de preços ao produtor, sofreu queda anual de 0,8% em agosto, evidenciando a fraca
demanda doméstica e externa, bem como a crescente ociosidade que se acumula no setor
industrial chinês. Esse quadro poderá levar o banco central chinês a efetuar nova rodada de
corte de juros à frente. No mercado de ações, o índice Xangai Composto recuou 0,12% no
pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,35% em Tóquio, enquanto o Hang Seng teve
alta marginal de 0,01% em Hong Kong. Em Seul, o Kospi avançou 0,62%, enquanto o Taiex
caiu 0,44% em Taiwan.

As bolsas europeias abriram em baixa nesta manhã de terça-feira, com investidores
monitorando o impasse do Brexit, depois de o primeiro-ministro Boris Johnson sofrer nova
derrota no Parlamento britânico, ao tentar convocar eleições antecipadas. O índice pan-europeu
de ações, STOXX600, tem queda de 0,45%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde
discretos 0,06%; o CAC40 recua 0,48% em Paris; o DAX perde 0,15% em Frankfurt. O euro é
negociado a US$ 1,1043 (US$ 1,1049 ontem à tarde), enquanto a libra é cotada a US$ 1,2322,
recuando frente ao valor de US$ 1,2355 de ontem à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, nesta manhã, dando sustentação a
valorização dos últimos pregões após a Arábia Saudita prometer manter a atual política da Opep
de cortes na produção. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para outubro, é negociado a US$
57,96/barril, com alta discreta de 0,19%.

Diante de uma agenda, econômica e política, esvaziada – o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre, adiou para o dia 18 a votação da reforma da Previdência – os mercados domésticos
devem continuar reféns do ambiente internacional. A Bovespa pode abrir em queda moderada,
acompanhando a sinalizando dos futuros de ações americanos, enquanto os juros futuros
ficarão na dependência da evolução do dólar para definir tendência para hoje.

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