Hoje na Economia – 10/09/2024
Cenário Internacional
No overnight, foram divulgados dados referentes ao setor externo em agosto na China. O saldo da balança comercial chinesa foi superavitário em US$ 91,02 bilhões no mês, superando a expectativa consensual dos analistas, de US$ 81,1 bilhões. As exportações avançaram 8,7% A/A, acima do esperado pelo mercado (6,6% A/A), enquanto as importações tiveram variação de 0,5 A/A, inferior à projetada (2,5% A/A) e à observada no mês anterior (7,2% A/A).
Na Europa, houve divulgação de dados de inflação e emprego. A leitura final da inflação ao consumidor de agosto na Alemanha não foi revisada e seguiu indicando alta acumulada nos últimos 12 meses de 1,9%, ao passo que os ganhos salariais no Reino Unido subiram 4,0% A/A, levemente abaixo do esperado (4,1% A/A).
Para hoje, a agenda internacional deve ser pouco movimentada. Nos EUA, foi divulgado o índice NFIB de otimismo dos pequenos negócios referente a agosto, que caiu de 93,7 para 91,2, ante 93,6 esperado. Barr e Bowman, do Fed, têm discursos agendados.
Cenário Brasil
No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação do IPCA de agosto, que registrou variação de -0,02% M/M, em linha com a projeção da SulAmérica Investimentos (-0,01% M/M) e marginalmente abaixo da a expectativa mediana do mercado (0,01% M/M). Na comparação interanual, o IPCA acumulou alta de 4,24%. A ligeira deflação observada em agosto teve contribuição dos preços administrados, que variaram -0,12% M/M refletindo a queda da energia elétrica. Os preços livres tiveram variação de 0,02% M/M. As aberturas qualitativas vieram em linha com o esperado. Os bens industriais subiram 0,18% M/M, ante 0,17% M/M esperado, enquanto os serviços subjacentes registraram alta de 0,28% M/M (0,33% M/M esperado), de modo que a média dos núcleos desacelerou para 0,24% M/M.