Hoje na Economia 10/10/2016

Hoje na Economia 10/10/2016

Edição 1620

10/10/2016

Mercados financeiros iniciam semana com leve otimismo, em dia de diversos feriados ao redor do mundo (o que leva a pouca liquidez). O debate americano que ocorreu na noite de ontem teve Hillary Clinton como vitoriosa, o que leva a melhoras em alguns mercados emergentes (em especial México).

Na Ásia, a bolsa chinesa voltou a operar após uma semana parada devido a feriado, e voltou com alta de 1,45%. A bolsa japonesa ficou fechada devido a feriado, no entanto. O iene está se valorizando em relação ao dólar, 0,28%, cotado a 103,26. O Yuan voltou a operar, com depreciação de 0,5%, cotado a 6,7050 contra o dólar.

Na Europa, as bolsas operam em sua maioria em ligeira alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,05%, o índice FTSE100 de Londres 0,18%, o CAC40 de Paris 0,26% e o DAX de Frankfurt 0,47%. As ações do setor bancário europeu ainda têm queda, com a notícia de que o Deutsche Bank ainda não conseguiu chegar a um acordo com o Departamento de Justiça americano em relação à sua multa, porém as outras ações sobem. No Reino Unido, a libra segue se depreciando (-0,20%), com receio de que o governo opte pela saída mais dura da União Europeia para conseguir limitar a entrada de imigrantes ao país, perdendo o acesso ao mercado comum europeu em troca. O euro está se depreciando contra o dólar, -0,30%, cotado a 1,167.

As commodities operam sem direção única hoje, com estabilidade no preço do petróleo tipo WTI (cotado a US$ 49,8/barril). Há alta de 0,3% no índice geral de commodities da Bloomberg, porém há queda nos preços de metais preciosos, algumas commodities metálicas e do barril de petróleo tipo Brent (-0,2%).

Nos EUA, os mercados futuros estão em ligeira alta (S&P 500 +0,14%, Dow Jones +0,12%), porém hoje as bolsas não abrirão devido a feriado (dia de Cristóvão Colombo). O dólar ganha valor contra outras moedas de países desenvolvidos (índice DXY sobe 0,10%), porém há queda do dólar contra certas moedas emergentes, em especial o peso mexicano (devido ao debate eleitoral perdido por Trump). Na semana o evento de destaque será a divulgação da ata do FOMC, sendo que as chances de alta de juros já subiram para 64% na reunião de dezembro.

No Brasil, o IPC-S da 1ª semana veio acima do esperado (0,19% contra 0,13%). Isso não deve afetar os mercados, no entanto, que devem seguir com tom otimista devido à perspectiva política no curto prazo. A PEC do teto dos gastos deve ser votada esta semana e é esperado que ela seja aprovada por ampla maioria na Câmara (mais do que os 308 votos necessários, algo em torno de 350 votos). Essa perspectiva mais favorável em relação à política brasileira, junto com a melhora nos mercados emergentes no exterior devem fazer o real se apreciar hoje. A bolsa deve subir e os juros futuros devem recuar, porém é importante dizer que a liquidez hoje deve ser reduzida devido aos feriados no exterior.

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