Hoje na Economia 10/10/2017

Hoje na Economia 10/10/2017

Edição 1869

10/10/2017

Mercados operam entre altos e baixos em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico.

Na Ásia, as bolsas de ações locais fecharam em alta nesta terça-feira, com destaque para Seul, onde o índice Kospi subiu 1,64%, registrando o seu maior ganho diário em cinco meses. No Japão, aumenta a percepção de que a coalizão governista do primeiro-ministro Shinzo Abe irá consolidar seu poder na eleição parlamentar do próximo dia 22. Esse fato impulsionou o mercado de ações, resultando em alta de 0,64% para o índice Nikkei. O dólar é cotado a 112,41 ienes, recuando frente a 112,56 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto abriu em baixa, recuperando-se ao longo do pregão fechando com valorização de 0,26%. O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,58%; em Taiwan, mercado permaneceu fechado por conta de feriado.

Na Europa, a bolsa de Madri registra perda de 0,70%, no momento. Hoje, no Parlamento espanhol, o presidente regional da Catalunha, Carlos Puigdemont, discursa sobre o plebiscito de independência. Em Paris e Frankfurt, bolsas locais também operam em baixa marginal: -0,03% e -0,16%, respectivamente. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,10% e a libra ganha terreno frente ao dólar, após a primeira ministra Thereza May conseguir apoio político para sua agenda em relação ao Brexit. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com leve perda (-0,05%), nesta manhã. O euro se fortaleceu frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,1783 de US$ 1,1752 de ontem à tarde.

O enfraquecimento do dólar americano frente às principais moedas, observado nesta manhã, decorre da expectativa de que, mais uma vez, deve frustrar a agenda fiscal do presidente Trump, por não contar com suporte político suficiente para implementação de sua proposta. O yield da Treasury de 10 anos encontra-se estável, flutuando em torno de 2,355% ao ano. Os índices futuros de ações operam em leve alta: Dow Jones +0,11%; S&P 500 +0,06%: Nasdaq +0,12%.

No mercado de commodities, as metálicas caíram nos pregões asiáticos, com destaque para as quedas nos futuros do minério de ferro e do vergalhão de aço, reflexo da fraqueza do mercado imobiliário chinês. Quanto ao petróleo, a declaração de membro da Opep de que o controle da produção pelo grupo está conseguindo um maior equilíbrio nesse mercado deu fôlego às cotações da commodity. O petróleo tipo WTI, para entrega em novembro é negociado a US$ 49,71/barril, com alta de 0,26%.

A queda das commodities metálicas na Ásia deve impactar negativamente sobre o desempenho da Bovespa no dia de hoje. Com agenda econômica esvaziada, o foco se volta para a política. Hoje, na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, será apresentado o relatório do deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG) sobre a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer.

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