Hoje na Economia 10/12/2015

Hoje na Economia 10/12/2015

Edição 1415

10/12/2015

Os mercados, nesta manhã, não apresentam direcional único como denominador. Mercados asiáticos e europeus operam em baixa, enquanto o futuro do S&P500 registra valorização, sinalizando recuperação das bolsas de ações americanas após três dias de quedas.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou no vermelho. A forte valorização do iene japonês frente às principais moedas derrubou as ações das exportadoras, levando o índice Nikkei a registrar perda de 1,32% no pregão de hoje. No momento, o dólar é negociado a 121,75 ienes, contra 122,76 na sessão de ontem. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 0,49% nesta quinta-feira. Investidores acreditam que os estímulos ao consumo e ao setor de serviços não serão suficientes para compensar a queda na demanda industrial por commodities. O índice Hang Seng de Hong Kong apurou desvalorização de 0,45%. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,4%.

Na Europa, os mercados seguem a tendência ditada pela Ásia. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com perda de 0,37%, no momento. Em Londres, O FTSE100 perde 0,29%; Paris, o CAC40 recua 0,32%; em Frankfurt, o DAX registra variação negativa de 0,14%. O euro é negociado a US$ 1,0978, perdendo 0,42% frente à moeda americana.

O índice futuro do S&P500 opera com valorização de 0,34%, no momento, sinalizando para possível recuperação das bolsas americanas, após as fortes quedas dos últimos três dias. O dólar mostra certa reação frente ás principais moedas, nesta manhã, após as perdas observadas na sessão asiática. No momento, o dólar índex, que avalia o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, encontra-se em 97,643 pontos, com alta de 0,30%. No mercado de juros, o yield da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,22%.

O petróleo recupera-se após as quedas recentes. O produto tipo WTI é cotado a US$ 37,45/barril, com alta de 0,73%. O índice geral de commodities apurado pela Bloomberg registra alta de 0,25% no momento, refletindo as altas de 0,23% em metais básicos e 0,43% em produtos agrícolas.

Na bolsa brasileira, o cenário político interno deve continuar pesando na decisão dos investidores, que, ademais, devem repercutir a decisão da agência internacional de classificação de risco Moody’s de colocar a nota do Brasil em revisão na direção de perda do grau de investimento. Esse quadro deve continuar pressionando o câmbio, enquanto os prêmios embutidos na estrutura a termo das taxas de juros devem manter tendência de alta.

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