Hoje na Economia 11/02/2015

Hoje na Economia 11/02/2015

Edição 1213

11/02/2015

Mercados abrem em meio à elevada volatilidade dos preços dos principais ativos, alimentando a busca por ativos seguros, favorecendo as Treasuries e o ouro, em meio a oscilações das principais moedas.

Na Europa, as ações operam sem direção única, nesta manhã, com investidores aguardando o desenrolar das negociações entre a Grécia e os credores internacionais, que ocorrem hoje em Bruxelas. A situação no leste da Ucrânia, que vive nova escalada de tensões e violência, reforça a cautela dos investidores europeus. O índice de ações pan-europeu, STOXX600, registra queda de 0,10%, no momento. Principais bolsas da região também operam em queda: Londres -0,10%; Paris -0,45% e Frankfurt -0,05%. O euro é transacionado a US$ 1,1314, próximo à cotação de US$ 1,1318 do final de terça-feira.

Os futuros das principais bolsas americanas também operam no vermelho. Os índices futuros do S&P e D&J apuram variações de -0,12% e -0,10%, respectivamente, no momento. O juro pago pela Treasury de 10 anos cedeu alguns pontos por conta da busca por ativos seguros. No momento, situa-se a 1,981% ao ano, enquanto o dólar permanece, relativamente, estável diante das principais moedas.

Na Ásia, mercados no Japão não operaram por conta de feriado local. O dólar é negociado a 119,70 ienes contra 119,41 no fim da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai fechou com valorização de 0,51%, subindo pela terceira sessão consecutiva. Investidores mostram otimismo, enquanto aguardam pelo anúncio de medidas adicionais de estímulo monetário Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia em baixa de 0,87%, enquanto em Seul, o índice Kospi fechou com alta de 0,51%.

No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI permanece flutuando em torno de US$ 50,0/barril. Neste momento, é cotado a US$ 50,51, com alta de 0,98%. Demais commodities, também, operam em alta, exceção de agrícolas com queda de 0,16%.

Com fortes pressões externas e deterioração do quadro doméstico, o cenário é pouco favorável aos ativos brasileiros, com bolsas para baixo, câmbio e juros para cima. O dólar deve se manter pressionado, seja pela desaceleração da China, o risco Grécia e pela possibilidade de o Fed subir em breve o juro básico americano. No mercado, de DIs futuros, declarações do novo diretor de Política Econômica do Banco central, Luiz Awazu, reforçando a intenção de buscar o centro da meta em 2016, devem manter o movimento de alta dos vencimentos curtos e intermediários, enquanto os longos devem mostrar certa acomodação.

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