Hoje na Economia 11/03/2014

Hoje na Economia 11/03/2014

Edição 986

11/03/2014

Sem um direcional claro, mercados operam entre altos e baixos, nesta manhã, sem perder de vista os desdobramentos relacionados às tensões políticas entre a Rússia e Ucrânia.

Na Europa, as bolsas operam em sua maioria em queda. O índice STOXX600 registra discreto recuo, no momento. Na Alemanha, o índice DAX30 de Frankfurt sobe 0,18%, impulsionado pelo avanço das exportações alemãs em janeiro, que subiram 2,2% em relação ao mês anterior, batendo as estimativas dos analistas (1,5%). Londres e Paris registram perdas de 0,26% e 0,20%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3842, contra US$ 1,3877 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam no vermelho, prognosticando mais um dia de fracos resultados para as principais bolsas de ações dos EUA. O futuro do S&P recua 0,13%, enquanto o do D&J perde 0,10%, nesta manhã. O dólar opera em alta frente às principais moedas, com o dólar index em 79,85 (+0,10%), enquanto o yield pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,786% ao ano.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou em alta de 0,3%. No Japão, o Banco do Japão (BoJ) optou por manter sua política monetária inalterada, conforme antecipava o mercado. O dólar ganhou força frente à moeda japonesa, sendo cotado a 103,32 ienes no momento, contra 103,09 no início da sessão bursátil. O índice Nikkei apurou alta de 0,69% no pregão de hoje. Na China, a bolsa de Xangai registrou alta de 0,10%, enquanto em Hong Kong, terminou o dia estável.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,42/barril, com ganho de 0,30% no momento, alimentado pela crise na Ucrânia. Demais commodities recuperam parte das perdas dos últimos dias, com metais subindo 0,92%, mas agrícolas perdem 0,19%, no momento.

Nos mercados brasileiros, enquanto a Bovespa se prepara para mais um provável dia de perdas, investidores ficam de olho na divulgação da produção industrial de janeiro. Esse indicador deve contribuir para moldar as apostas nos juros, uma vez que o Banco Central sujeitou a próxima decisão aos dados econômicos que serão divulgados até a próxima reunião do Copom, em abril. Segundo o consenso do mercado, a produção industrial deve ter aumentado 2,5% M/M, mas recuando 3,4% na comparação com janeiro de 2013.

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