Hoje na Economia 11/03/2016

Hoje na Economia 11/03/2016

Edição 1473

11/03/2016

O Banco Central Europeu (BCE) ontem anunciou estímulos para a economia, que incluem a queda da taxa de juros em 10 pp e aumento das compras de títulos de € 60 bi para € 80 bi por mês, além da inclusão de títulos corporativos no rol de títulos que podem ser comprados, e também o anúncio de mais uma rodada de empréstimos para bancos (TLTRO). Os mercados financeiros reagiram inicialmente bem a essa notícia, depois caíram bastante ao reagir a um comentário do presidente do BCE, Draghi, de que ele não via razões para reduzir a taxa de juros ainda mais no futuro próximo. Hoje os mercados financeiros voltaram a considerar os anúncios do BCE com olhar mais favorável, e sobem de forma geral.

Na Ásia, bolsas fecharam em alta. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,7%. O índice Nikkei225 do Japão subiu 0,51%, enquanto a bolsa de Xangai teve alta de 0,20%. O iene está se depreciando 0,55% contra o dólar, cotado a ¥/US$ 113,81.

Bolsas europeias estão todas subindo agora (compensando as quedas fortes de ontem), com a bolsa de Londres em alta de 1,66%, a de Paris 2,80% e a de Frankfurt 2,69%. O índice pan europeu STOXX 600 está em alta de 2,21%. O euro está se depreciando contra o dólar, -0,69%, cotado a US$/€ 1,11.

O índice futuro do S&P 500 opera com alta de 1,04%, nesta manhã, tendo terminado ontem em quase estabilidade, diferente das bolsas europeias. O índice DXY – que meda a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – opera com valorização de 0,60%. O yield pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 1,943% ao ano, subindo em relação a ontem.

No mercado de commodities, o petróleo está em alta, cotado a US$ 38,87/barril. O índice geral de commodity da Bloomberg registra alta de 0,76% no momento.

No mercado doméstico, as notícias políticas seguirão afetando os preços dos ativos, em especial hoje, em que não ocorre a divulgação de nenhum dado de grande importância. O mercado externo é favorável aos preços de ativos brasileiros e, a não ser que o noticiário político jogue contra, a menor aversão ao risco e a alta das commodities devem fazer o real se valorizar, a bolsa subir e os juros futuros caírem ainda mais.

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