Hoje na Economia 11/05/2017

Hoje na Economia 11/05/2017

Edição 1762

11/05/2017

Os futuros de petróleo operaram em alta ao longo da madrugada, ampliando os ganhos da sessão anterior, ainda em reação ao relatório do Departamento de Energia norte-americano, apontando queda de 5,247 milhões de barris no volume estocado de petróleo nos EUA. O contrato futuro do tipo WTI, para entrega em junho, é negociado a US$ 48,08/barril, com alta de 1,61%, nesta manhã.

Na Ásia, as bolsas subiram motivadas pelo rali do petróleo. No Japão, a alta das ações de empresas ligadas à commodity proporcionou valorização de 0,31% para o índice Nikkei. Movimento de realização de lucros, devido a fraca performance das exportadoras, impediu maior alta da bolsa japonesa. O dólar ganhou força frente ao iene, sendo cotado a 114,16 ienes, nesta manhã, contra 113,88 ienes de ontem pela manhã. Na China, suspeitas que fundos apoiados pelo governo tenham resgatados recursos aplicados na principal bolsa do país levaram o índice Xangai Composto a abrir os negócios com queda de mais de 1%. Recuperou-se ao longo do pregão com a diminuição dos boatos, fechando com alta moderada (+0,29%). Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve valorização de 0,44%, a quarta alta consecutiva.

Na Europa, o bom desempenho das ações relacionadas ao petróleo e mineradoras não foi suficiente para suplantar a cautela dos investidores, que optaram por reduzir exposição em ações da região diante das incertezas sobre o curso da política monetária na zona do euro. O índice de ações STOXX600 opera em queda de 0,19%, nesta manhã. Londres recua -0,06%; Paris perde -0,03%; Frankfurt opera estável. O euro troca de mãos a US$ 1,0872, com ligeira alta em relação a US$ 1,0868 observado ontem à tarde.

No mercado norte-americano, prevalece certa cautela por conta do imbróglio envolvendo o diretor do FMI, que pode desencadear investigações focadas no presidente Donald Trump. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,394% ao ano, recuando frente ao verificado ontem à tarde (2,405% ao ano). O índice DXY mostra certa estabilidade em relação aos níveis de ontem, com a moeda americana flutuando frente às principais divisas internacionais. O futuro de ações do índice S&P 500 opera com queda de 0,10%, no momento. Será divulgada a inflação ao produtor (PPI) referente a abril, que deverá mostrar alta de 2,2% na comparação anual (2,3% em março), enquanto o núcleo do PPI deve subir 1,6%, segundo as projeções do mercado.

A Bovespa deve refletir o movimento de alta dos preços do petróleo no pregão de hoje, como também as divulgações dos balanços do BB (antes da abertura) e o da Petrobrás, após o fechamento da sessão. Na agenda de indicadores, o IBGE divulga as vendas do comércio em março, que deve mostrar novas quedas conforme o consenso do mercado: -0,6% m/m e -1,8% a/a. A atividade fraca, inflação em queda e otimismo com as reformas reforçam apostas em intensificação do corte de juros no Copom deste mês.

Topo