Hoje na Economia 11/06/2014

Hoje na Economia 11/06/2014

Edição 1049

11/06/2014

Mercados operam em baixa em boa parte das principais praças mundiais, onde prevalecem movimentos de realização de lucros, em um dia de agenda econômica esvaziada.

Na Europa, os mercados abriram em queda, refletindo a revisão para baixo do crescimento mundial em 2014, efetuado pelo Banco Mundial. A expansão do PIB mundial foi reduzida de 3,2% para 2,8%. Mesmo a divulgação na Inglaterra da menor taxa de desemprego (6,6%) dos últimos cinco anos não alterou a postura pessimista do investidor. O índice STOXX600 registra queda de 0,51% no momento, enquanto Londres, Paris e Frankfurt apresentam quedas de 0,54%, 0,75% e 0,80%, respectivamente. O euro troca de mãos a US$ 1,3533, recuando ente US$ 1,3546 de ontem à tarde.

Nos EUA, a remuneração da Treasury de 10 anos segue sua lenta trajetória de alta, situando-se em 2,645% ao ano, nesta manhã, acompanhando o processo de consolidação do crescimento da economia americana. O dólar flutua sem grandes tendências, nesta manhã, em relação às demais moedas, enquanto os índices futuros do S&P e D&J mostram perdas de 0,37% e 0,29%, respectivamente.

Na Ásia os mercados fecharam em alta, com o índice MSCI Asia Pacific encerrando o pregão com ganho de 0,3%. Destaque para a bolsa japonesa, que se recuperou da forte queda de ontem, muito embora tenha se registrado um baixo volume de negócios. O índice Nikkei apurou valorização de 0,50%. O dólar é cotado a US$ 102,06 ienes, contra 102,34 ienes ao final do pregão de ontem. Na China, o índice Composto de Xangai encerrou o dia com alta de 0,12%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,25%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 104,64/barril (+0,29%, no momento), enquanto as demais commodities operam no vermelho, exceção a metais preciosos que sobem 0,21%, nesta manhã.

Na ausência de uma agenda forte no exterior, a Bovespa deve abrir repercutindo a pesquisa Ibope divulgada ontem à tarde, que levou o índice a fechar próximo das máximas do dia. No câmbio, o dólar pode abrir em queda ante ao real, influenciado pelo cenário externo e pelas injeções de liquidez do BC através dos leilões de swap cambial. No mercado de juros, ante uma agenda doméstica sem destaques, o mercado futuro de DIs deve refletir o desempenho do dólar e das Treasuries a fim de definir uma direção para hoje.

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