Hoje na Economia 11/06/2018

Hoje na Economia 11/06/2018

Edição 2030

11/06/2018

A agenda desta semana contempla eventos importantes, com grande poder de influenciar os ativos financeiros. Na terça-feira, ocorre, em Singapura, a reunião entre os líderes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Coréia do Norte, Kim Jong Um, que tentarão um acordo sobre o programa nuclear norte-coreano. Na quarta-feira, o Fed, em sua reunião de política monetária, deverá subir os juros, segundo o consenso dos analistas. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu, também em reunião de política monetária, deve dar sinais sobre o fim de seu programa de afrouxamento monetário quantitativo (QE). O Banco do Japão (BoJ) se reúne na sexta-feira, mas não deverá alterar o atual caráter expansionista de sua política monetária.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com investidores ainda preocupados com as tensões comerciais na região, bem como com os eventos previstos para esta semana. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,48%, ajudado pela fraqueza do iene diante do dólar, revertendo boa parte das perdas de sexta-feira. O dólar é negociado a 110,02, com a moeda japonesa perdendo 0,64%, no momento. Na China, bolsas locais ampliaram perdas recentes. O índice Xangai Composto fechou o dia com perda de 0,47%. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,34% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi teve alta de 0,76% em Seul; mas o Taiex registrou baixa marginal de 0,06% em Taiwan.

Na Europa, mercados sobem motivados pela afirmação do novo ministro de finanças da Itália, Giovanni Tria, de que o governo está comprometido em manter o país na zona do euro e não se discute a possibilidade de abandonar o bloco. O euro avança sobre as principais moedas, sendo negociado a US$ 1,1790, com alta de 0,13% ante a moeda americana. No mercado de ações, bolsas operam no azul. O índice STOXX600 avança 0,47%; o FTSE100 de Londres ganha 0,72%; o CAC40 de Paris sobe 0,17%; o DAX de Frankfurt tem valorização de 0,55%.

No mercado americano, os futuros de ações apontam para uma abertura em alta. No momento, o índice futuro do Dow Jones sobe 0,23%; do S&P 500 avança 0,10%; Nasdaq ganha 0,06%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,965% ao ano, de 2,940% do final da sexta-feira. O dólar não mostra uma tendência definida. No momento, tem alta moderada de 0,05% diante da cesta de moedas, segundo o índice DXY, mas mostra valorização frente às moedas emergentes, com destaque para lira turca que perde 1,07%; moeda sul africana, que recua 0,44%; e o rublo da Rússia que deprecia 0,83%.

Mercado de petróleo opera em baixa, ainda pressionado por especulações de que a Opep e outros grandes produtores poderão decidir ampliar a sua oferta na reunião marcada para o próximo dia 22. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para julho é cotado a US$ 65,51/barril com queda de 0,35%.

No âmbito doméstico, mercados abrem o dia repercutindo a pesquisa sobre intenção de votos para presidente divulgada pela Datafolha, neste domingo. Não trouxe grandes novidades, mostrando que o jogo está longe de uma definição. Na parte econômica, atenção para o boletim Focus do Banco Central, que deve trazer piora nas projeções elaboradas pelo mercado financeiro sobre a trajetória de inflação e para o crescimento econômico este ano, incorporando os impactos da crise provocada pela greve dos caminhoneiros.

Topo