Hoje na Economia 11/07/2014

Hoje na Economia 11/07/2014

Edição 1068

11/07/2014

Há um certo clima de aversão ao risco pairando sobre os mercados nesta manhã. Receios de que crise que envolve um dos principais bancos de Portugal transborde para o sistema financeiro da região coloca os investidores na defensiva, favorecendo ativos considerados porto seguro.

Na Ásia, a crise em Portugal favoreceu a moeda japonesa vis-à-vis ao dólar. A moeda americana chegou a registrar a mínima de 101,21 ienes no início da sessão (101,28 ienes no momento), contra 101,45 ienes no final do pregão anterior. O índice Nikkei de Tókio encerrou o dia com queda de 0,34%, a quinta sessão consecutiva de perdas, o que não ocorria desde novembro de 2012. Na China, o índice Xangai Composto fechou o dia com alta de 0,42%, favorecido por especulações de que o governo deve afrouxar sua política sobre o setor imobiliário, visando impedir desacelerações adicionais na atividade econômica. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou estável. O índice regional MSCI Asia Pacific contabilizou perda de 0,3%, fechando a semana com queda acumulada de 1,1%.

Na Europa, o clima melhorou à medida que o pregão se desenrolava. Notícias de que a crise do Banco Espírito Santo deverá ficar restrito à instituição, que tem condições de superar o problema, reverteram a trajetória de queda das bolsas, observada no início do pregão. O índice STOXX600 registra ganho de 0,38% no momento. Mesma tendência se observa nas principais bolsas: Londres +0,24%; Paris +0,56% e Frankfurt +0,14%. O euro troca de mãos a US$ 1,3609, contra US$ 1,3610 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, os futuros das bolsas S&P e D&J registram avanços de 0,19% e 0,20%, respectivamente, nesta manhã. O ambiente desfavorável à assunção de risco levou o juro da Treasury de 10 anos a recuar para 2,521% ao ano, enquanto o dólar sofre leve queda frente às principais moedas. A agenda econômica não contempla nenhum evento relevante, sendo única exceção a divulgação, pelo banco Wells Fargo, do balanço do 2º trimestre.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recua 0,29% no momento, sendo negociado a US$ 102,63/barril. Demais commodities, sem exceção, operam também no vermelho.

A Bovespa deve acompanhar a tendência externa, que, pelos futuros das bolsas americanas, pode se configurar em mais um dia de alta para o mercado acionário brasileiro. O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio devem mostrar fracas oscilações, em um dia de agenda econômica esvaziada.

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