Hoje na Economia 11/07/2017

Hoje na Economia 11/07/2017

Edição 1803

11/07/2017

Os principais mercados financeiros abriram a terça-feira no vermelho, seguindo a queda do preço do petróleo.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, seguindo o movimento das bolsas ocidentais na segunda-feira. O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,7%, com alta de +0,57% no índice Nikkei225 do Japão, e ganho de +1,48% na bolsa de Hong Kong. A bolsa de Xangai, por sua vez, caiu -0,30%. O iene está se depreciando contra o dólar, -0,24%, cotado a 114,34.

Na Europa as bolsas operam em queda. O índice pan-europeu STOXX600 está recuando -0,28%, com quedas de -0,76% no FTSE100 de Londres, -0,05% no CAC40 de Paris e alta de +0,26% no DAX de Frankfurt. O euro está perdendo valor contra o dólar, -0,06%, cotado a 1,1393.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das bolsas estão praticamente estáveis, com variação zero no S&P500 e +0,01% no Dow Jones. Os juros futuros das Treasuries estão subindo, com o título de 10 anos pagando 2,384% a.a.. O dólar está ganhando valor contra as principais moedas do mundo, com as exceções sendo o dólar australiano e a libra. O índice DXY sobe +0,1%, mas a alta contra moedas de países emergentes e exportadores de petróleo é mais alta. Amanhã a presidente do FED, Janet Yellen, fará seu discurso semestral no Congresso.

Os estoques ainda elevados e a produção crescente nos EUA fizeram com que o preço do petróleo interrompesse a sua recuperação dos últimos dias, com o preço do barril tipo WTI caindo -0,90%, cotado a US$ 44,01. O índice geral da commodities da Bloomberg está em queda de -0,41%, com recuo nas commodities agrícolas também. O preço do minério de ferro, no entanto, subiu 2,1% hoje, para US$ 65,4/ton.

Na agenda doméstica, hoje ocorrerá a votação da reforma trabalhista no plenário do Senado. É esperado que ela seja aprovada, uma vez que é necessária apenas maioria simples (41 senadores). Uma votação com mais de 50 senadores favoráveis (quórum qualificado para emendas constitucionais) mostraria força no governo, o que não deve ocorrer devido às acusações que recaem sobre o presidente. O primeiro decêndio do IGP-M deve mostrar queda de -0,67%, indicando mais um mês de deflação nos preços ao produtor. O real deve se depreciar contra o dólar, seguindo o movimento das moedas de outros países emergentes. Em compensação, os juros futuros podem ter ligeira queda hoje, com a perspectiva de que o Banco Central possa cortar a taxa Selic em 100 pb na próxima reunião, uma vez que reformas estruturais estão sendo aprovadas. A bolsa brasileira, por sua vez, também pode ter alta, devido à queda do risco país.

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