Hoje na Economia – 11/07/2023

Hoje na Economia – 11/07/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os discursos de membros do Fed ontem foram mistos. Mester e Daly mantiveram o tom hawkish, reafirmando que o ciclo de aperto de juros deve continuar, enquanto Bostic, em tom mais dovish, pregou paciência para analisar os efeitos defasados da política monetária sobre a atividade. Williams, do Fed de NY, reconheceu que não espera uma recessão à frente.

Na China, os dados de crédito referentes a junho, que foram divulgados no overnight, vieram mais fortes do que o esperado pelos mercados. Os novos empréstimos surpreenderam para cima a expectativa dos analistas (3,05 trilhões de yuans ante 2,32 trilhões esperados), acelerando em relação ao dado anterior (1,36 trilhões). O financiamento subiu de 1,55 trilhão de yuans para 4,22 trilhões em junho, excedendo a estimativa mediana de mercado de 3,10 trilhões.

No Reino Unido, os destaques foram dados referentes ao mercado de trabalho. A taxa de desemprego subiu ligeiramente em maio, de 3,8% para 4,0%. Os ganhos salariais, por outro lado, vieram acima do esperado ao mostrar alta de 7,3% A/A, ante 7,1% esperado.

Na Alemanha, houve deterioração do índice Zew de Expectativas Econômicas em julho. O índice caiu de -8,5 para -14,7, nível inferior ao esperado pelos analistas (-10,6). A divulgação final da inflação ao consumidor referente a junho

Hoje a agenda internacional não possui maiores destaques, contando apenas com a divulgação do índice de otimismo dos pequenos negócios em junho nos EUA, que acelerou mais do que o esperado pelo mercado (91 vs. 89,9).

Economia Nacional

No âmbito local, o destaque da agenda doméstica foi a divulgação do IPCA de junho, que registrou variação de -0,08% M/M, em linha com a expectativa da SulAmérica Investimentos (-0,07% M/M) e suavemente acima da projeção mediana do mercado (-0,10% M/M). Na comparação interanual, a inflação acumula alta de 3,16%. A leitura qualitativa do dado de junho mostrou composição mais negativa do que a esperada, com surpresa altista da inflação subjacente. Os serviços subjacentes avançaram 0,67% M/M, ante 0,56% M/M esperado, e os bens industriais mostraram deflação inferior à esperada (-0,58% M/M vs. -0,69% M/M). A média dos núcleos desacelerou em relação ao IPCA-15, mas também veio acima do esperado. No todo, o número corrobora início cauteloso do ciclo de cortes de juros.

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