Hoje na Economia 11/10/2016

Hoje na Economia 11/10/2016

Edição 1621

11/10/2016

Mercados financeiros reabrem após feriado nos EUA sem direção única.

Na Ásia, diversas ações caíram devido ao recall da Samsung do seu mais recente smartphone. Algumas ações, no entanto, melhoraram, em especial aquelas ligadas a seus concorrentes. O índice Nikkei225 do Japão subiu 0,98% e a bolsa de Xangai 0,56%. O iene se depreciou contra o dólar, -0,22%, cotado a 103,84, após fala do presidente do BOJ de que não deve haver tapering da compra de títulos. O Yuan segue se depreciando levemente (-0,16% hoje) após ter entrado na cesta de moedas do FMI.

Na Europa, as bolsas operam em sua maioria em ligeira alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,04%, o índice FTSE100 de Londres 0,13%, o CAC40 de Paris 0,18% e o DAX de Frankfurt 0,07%. O euro está se depreciando contra o dólar, -0,41%, cotado a 1,1093.

Os preços de commodities estão em leve queda hoje, com o índice geral da Bloomberg recuando -0,3%. Após forte alta ontem, o preço do petróleo diminui hoje, caindo -0,47% no caso do tipo WTI, cotado a US$ 51,1/barril. Algumas autoridades da OPEP dizem que o preço pode chegar a US$ 60/barril no final do ano.

Nos EUA, os juros das Treasury estão em alta, com aumento de apostas de aperto monetário no final do ano (67,6% de chance de alta em dezembro). Os juros dos títulos de 10 anos estão subindo, a 1,762% a.a.. Os índices futuros americanos estão em queda devido a essa alta nos juros, com recuo de -0,25% no índice futuro do S&P500. O dólar ganha força com o aumento de juros, com o índice DXY subindo 0,40%.

No Brasil, saíram alguns índices de inflação. A primeira semana do IPC-FIPE mostrou deflação de -0,07%, menos intensa que a expectativa (-0,09%). O primeiro decêndio do IGP-M mostrou deflação de -0,01%, contra expectativa de alta de 0,04%. A PEC 241 do teto de gastos foi aprovada ontem por 366 votos a favor no primeiro turno, mostrando a força do governo no congresso. A bolsa brasileira deve subir e os juros futuros devem cair com essa melhora no quadro político e fiscal. Isso também poderia ajudar o real, porém o ambiente externo está no movimento contrário (moedas de países emergentes depreciando), portanto é possível que a melhora na moeda brasileira ocorra apenas em termos relativos a outras moedas, depreciando menos que elas hoje.

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