Hoje na Economia 11/11/2015

Hoje na Economia 11/11/2015

Edição 1395

11/11/2015

Mercados iniciam o dia com ligeiro otimismo, após dados mistos sobre atividade na China.

Na Ásia, as bolsas fecharam com ligeira alta, com o MSCI Ásia Pacífico subindo 0,2%. Houve alta de 0,27% na bolsa de Xangai e de 0,10% no índice Nikkei225 de Tóquio. A bolsa de Hong Kong teve queda de -0,22%. O iene se valoriza 0,07% contra o dólar, cotado a ¥/US$ 123,07. A produção industrial na China veio abaixo do esperado (5,6% A/A contra 5,8% de expectativa) e teve o menor crescimento desde jan/15. O investimento em ativos fixos urbanos cresceu 10,2%, como esperado, mas esse é o pior nível de crescimento desde 2000. Por outro lado, as vendas no varejo subiram 11,0% A/A, acima do esperado (10,9%) e mais do que nos meses anteriores (maior nível desde dez/14).

Na Europa, as bolsas abrem em ligeira alta, com o índice pan-europeu de ações STOXX600 subindo 0,54%. A bolsa de Londres sobe 0,62%, a de Paris 0,57% e a de Frankfurt 1,08%. O euro está se valorizando 0,28% contra o dólar, cotado a US$/€ 1,0754.

As commodities estão reagindo de forma diferenciada aos dados chineses. O índice geral da Bloomberg está subindo 0,05%, puxado pelas commodities agrícolas, que estão subindo de forma considerável. Por outro lado, a produção industrial abaixo do esperado na China faz com que o preço das commodities metálicas caia. O preço do petróleo também está caindo, com a expectativa de aumento da meta de produção na OPEP devido à entrada da Indonésia e aumento de estoques nos EUA, com o barril do tipo WTI caindo -0,88% e cotado a US$ 43,81.

Nos EUA, o futuro do índice de ações S&P registra valorização de 0,26%, nesta manhã. O dólar opera em queda em relação a uma cesta de moedas representada pelo índice DXY (-0,37%), enquanto o juro da Treasury de 10 anos mantém-se estável em 2,330% ao ano. Hoje não saem dados econômicos de muita importância ao longo do dia.

No Brasil, ontem foi aprovado na câmara a MP que trata das novas regras do setor hidroelétrico, com apenas uma alteração em relação à proposta inicial. As concessões do dia 25 de novembro dependiam da aprovação dessa MP, e essa aprovação deve aumentar as chances do leilão ocorrer na data prevista. Isso significa que deve haver maior entrada de recursos do exterior no Brasil e o governo federal deve efetivamente arrecadar R$ 11 bi com os leilões nesse ano. A possibilidade de melhora nas contas externas e do governo na margem deve fazer o real se valorizar (também acompanhando movimento de moedas de países exportadores de commodities) e os juros futuros recuarem. Ainda seguem rumores de troca de ministro da Fazenda (Levy por Meirelles), e, por enquanto, o mercado acionário parece reagir favoravelmente a esse tipo de notícia, talvez imaginando que haja maior apoio político a Meirelles.

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