Hoje na Economia – 11/11/2020

Hoje na Economia – 11/11/2020

Em um dia sem muitas novidades na agenda econômica mundial, mas motivados pela esperança de que surja em breve uma vacina viável contra a covid-19, os investidores sustentam seu apetite por ativos com maior risco, favorecendo a sustentação dos ganhos para os mercados de ações, commodities e petróleo. Permanece o alerta sobre a disseminação da doença em vários países da Europa e nos EUA.

Na Ásia, as bolsas da região operaram entre altos e baixos, sem direcional claro. O índice MSCI Asia Pacific apurou ganho de 0,60% no pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei se valorizou 1,78% em Tóquio, determinando novo patamar recorde, com destaque para as ações do setor imobiliário e de seguros. O iene perdeu força diante do dólar (-0,13% no momento). O dólar é cotado a 105,44 ienes. Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 1,35% em Seul, enquanto o Taiex apurou ganho de 1,38% em Taiwan. Na China, o índice Xangai Composto fechou com queda de 0,53%. Esse movimento refletiu, em parte, o anúncio de que o governo chinês tem intenção de colocar propostas em consulta pública para regular o setor de tecnologia. O governo está preocupado com a possibilidade de as empresas oferecerem, por exemplo, serviços abaixo do preço de custo para eliminar a concorrência. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou a sessão de hoje com perda de 0,28%, por conta das fortes baixas das gigantes de tecnologia: Alibaba e Tencent.

Na Europa, os mercados acionários operam no azul, com destaque para as ações relacionadas ao consumo, viagens e energia. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ganho de 0,51%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,31%; o CAC40 avança 0,19% em Paris; em Frankfurt, o DAX se valoriza 0,21%. O euro é negociado a US$ 1,1795, perdendo -0,16% frente à moeda americana.

Nos Estados Unidos, hoje é feriado (Dia do Veterano), o que significa pouca movimentação nos mercados de renda fixa. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, motivados pela expectativa de uma vacinação em massa da população na primavera do hemisfério norte, segundo autoridades sanitárias do governo americano. Atualmente, o número de hospitalizações no país atinge níveis recordes, enquanto o número de casos atingiu 1 milhão nos primeiros dez dias de novembro. No momento, o futuro do Dow Jones sobe 0,69%; S&P 500 tem alta de 0,56%; Nasdaq avança 1,08%. O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a uma cesta de moedas fortes, opera com alta de 0,13%, situando-se em 92,87 pontos.

Commodities operam em alta. O índice geral de commodity Bloomberg se valoriza 0,58%, com destaque para metais e agrícolas. No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para dezembro, é negociado a US$ 42,44/barril, com alta de 2,66%, nesta manhã.

No mercado doméstico, o IBGE divulga as vendas do comércio varejista do mês de setembro. Segundo a mediana das projeções apuradas pela Bloomberg, o volume de vendas do comércio restrito deve ter subido 1,4% m/m e no conceito ampliado 1,5% m/m. A inflação paulistana captada pelo IPC-Fipe subiu 1,16% na primeira semana de novembro, pouco acima do projetado pelo mercado (1,14%). A Bovespa deve manter a trajetória de alta dos últimos dias, seguindo o bom humor externo. O real pode recuar ante o dólar, enquanto os juros futuros podem subir com o provável bom desempenho das vendas do comércio em setembro.

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