Hoje na Economia 11/12/2014

Hoje na Economia 11/12/2014

Edição 1176

11/12/2014

Os futuros das principais bolsas de ações norte-americanas mostram fortes altas, nesta manhã, buscando recuperar terreno, após três quedas consecutivas. Os índices S&P e D&J operam com valorização de 0,35% e 0,30%, respectivamente, no momento. O yield das treasuries de 10 anos recuou para 2,153% ao ano, enquanto o dólar opera em leve alta diante das principais moedas. Há uma expectativa positiva quanto à divulgação das vendas do comércio de novembro, que se espera, confirmem o avanço do consumo nos meses recentes. Segundo o consenso, o núcleo das vendas (que exclui autos, gasolina e mat. de construção) deve ter aumentado 0,5% MoM, após alta de 0,6% no mês anterior. Se confirmado, aponta para um cosumo familiar crescendo em torno de 3,0% no 4º trimestre.

Na Europa, os principais mercados de ações sustentam fortes oscilações, sem conseguir definir uma tendência clara. O índice STOXX600 a registrar perda de 0,16%, no momento. Entre as principais praças, destacam-se: Londres opera em torno da estabilidade; Paris recua 0,05% e Frankfurt sobe 0,24%. O euro é cotado a US$ 1,2425, recuando ante a cotação de US$ 1,2443 de ontem à tarde.

Na Ásia, mercados foram influenciados pelas fortes quedas observadas nas bolsas americanas no dia de ontem. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com queda de 0,5%. Em Tókio, a bolsa local chegou a operar com queda de 1,3%, no início da sessão de hoje. A valorização do dólar ao longo do dia reduziu as perdas, levando o índice Nikkei a fechar com perda de 0,89%. A moeda americana chegou a recuar para 117,44 ienes, recuperando-se posteriormente, encerrando o dia em 118,12 ienes, contra 117,87 do final da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,49%, enquanto Hong Kong perdeu 0,90%.

A cotação do petróleo WTI subiu para US$ 61,30/barril, depois da queda de 4,5% ontem, quando chegou a ser precificado em US$ 60,54/barril. Entre as outras commodities, operam em alta, nesta manhã, metais (+0,06%) e agrícolas (+0,45%).

As quedas dos preços das commodities em geral, e em particular o petróleo, motivados pela baixa demanda mundial, afetam o desempenho das economias emergentes, piorando o quadro para o mercado de ações brasileiro, principalmente, devido à Petrobrás. No mercado de renda fixa, aguarda-se a divulgação da ata do Copom, onde se espera que se esclareça o comunicado divulgado após a reunião. Um texto ambíguo, que não só sinalizou para um ciclo mais curto, como também para provável desaceleração do ritmo de alta da Selic. No mercado de câmbio, um ambiente externo de elevados riscos deve manter o dólar pressionado, perto de R$ 2,60/US$.

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