Hoje na Economia 12/01/2016

Hoje na Economia 12/01/2016

Edição 1434

12/01/2016

O colapso da confiança na economia chinesa e o excesso de oferta de petróleo no mundo aprofunda a queda nos preços do produto nesta terça-feira. As cotações dos contratos futuros WTI recuaram para a mínima em 12 anos na sessão asiática. Na sessão europeia, os contratos limitaram as perdas. Neste momento, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 30,65/barril, com queda de 2,42%.

A percepção de um desaquecimento mais forte da economia chinesa sustenta o clima de aversão ao risco, derrubando não só as commodities em geral, como mantendo elevada a volatilidade nos mercados acionários globais. Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje com queda de 2,0%. Em Tókio, o índice Nikkei teve desvalorização de 2,71%, motivado pelas quedas nos preços do petróleo e o enfraquecimento do dólar. A moeda americana flutua em torno da cotação de 117,00 ienes, com ligeira alta no momento (+0,07%). Em Xangai, o índice Composto, após uma sessão muito volátil, fechou em alta de 0,20%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,89%. O desempenho das bolsas chinesas decorreu do câmbio mais estável, com a moeda chinesa, tendo apresentado poucas oscilações pela terceira sessão consecutiva, amainando os receios quanto ao seu ritmo de depreciação.

As bolsas europeias operam em alta, se descolando das quedas dos preços do petróleo e dos mercados acionários da Ásia. O índice STOXX600 registra alta de 0,69%, no momento. Em Londres o FTSE100 sobe 0,44%; em Paris o CAC40 ganha 1,03% e em Frankfurt o DAX tem valorização de 1,50%. O euro troca de mãos a US$ 1,0859, sem grandes oscilações.

No âmbito norte-americano, o futuro do índice S&P500 registra queda de 0,15%, esta manhã. O dólar registra ligeira apreciação frente às principais moedas (Dólar índex: +0,10%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,182% ao ano. Sem destaques relevantes previstos na agenda econômica para hoje.

No âmbito doméstico, a agenda econômica também não traz nenhum indicador de peso, o que deve levar os mercados a acompanharem a tendência ditada pelo ambiente internacional. Em quanto o dólar deve se manter flutuando em torno de R$ 4,00, os juros futuros devem refletir as apostas em torno do resultado da reunião do Copom da próxima semana. A Bovespa deve acusar a queda nas cotações das commodities, em especial o petróleo, mas sem perder de vista o desempenho das bolsas americanas.

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