Hoje na Economia 12/01/2017

Hoje na Economia 12/01/2017

Edição 1684

12/01/2017

O dólar começa o dia de hoje em queda frente às principais moedas. Reflete a decepção com a entrevista coletiva concedida, ontem, pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Investidores esperavam por maiores detalhes sobre a politica econômica a ser adotada, o que não ocorreu. A moeda americana recua 0,77% ante a cesta de moedas captadas no índice DXY, que recuou para 101,0 pontos, ante 102,3 de ontem pela manhã. O juro pago pelo T-Bond cai 2,83%, no momento, situando-se em 2,305% ao ano, o mais baixo desde novembro. O índice futuro de ações S&P 500 opera com queda de 0,37%, nesta manhã.

Na Ásia, as bolsas de ações fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, refletindo, também, a decepção dos investidores com a coletiva do presidente eleito dos EUA. O índice MSCI Asia Pacific apurou queda de 1,0%. Em Tóquio, o enfraquecimento do dólar, prejudicando as ações das exportadoras, resultou em queda de 1,19% para o índice Nikkei. O dólar é cotado a 113,83 ienes, nesta manhã, contra 115,48 no fim da tarde de ontem. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,56%, enquanto em Hong Kong, o dia também foi de perdas, com o Hang Seng recuando 0,46%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, interrompe dois pregões consecutivos de alta, operando no vermelho, nesta manhã. No momento, o índice mostra perda de 0,48%. Em Londres, o índice de ações FTSE100 cai 0,25%; em Paris, o CAC40 recua 0,52%; em Frankfurt o DAX tem desvalorização de 0,63%. O euro é negociado a US$ 1,0640, subindo em relação à cotação de US$ 1,574 de ontem à tarde.

Os futuros de petróleo operam sem direção clara, nesta manhã, refletindo os dados não conclusivos sobre os estoques dos EUA. No momento, o futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em fevereiro, é negociado a US$ 52,43/barril, com alta de 0,34%. O índice Geral de Commodities Bloomberg sobe 0,75%, no momento, refletindo basicamente a alta nas commodities energéticas (+1,80%).

No mercado doméstico, o corte de 0,75 ponto percentual da Selic, para 13,0%, efetuado ontem pelo Copom, deve determinar ajustes de baixa na curva de juros futuros, uma vez que a maioria do mercado apostava em um corte mais modesto. O tamanho do corte deve se repetir em fevereiro, conforme o comunicado deixou antever. O dólar deve abrir em baixa frente ao real, acompanhando o enfraquecimento global da moeda americana no dia de hoje. A Bovespa pode pegar uma carona na expectativa positiva decorrente da queda, mais intensa, dos juros sobre a atividade econômica, nos próximos meses.

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