Hoje na Economia 12/03/2018

Hoje na Economia 12/03/2018

Edição 1968

12/03/2018

Mercados operam em alta, com apetite ao risco sendo alimentado pelas boas perspectivas que cercam a economia dos EUA. Os dados divulgados na sexta-feira, mostraram um mercado de trabalho robusto e inflação salarial abaixo do esperado em fevereiro, empurrando para segundo plano os temores com a guerra comercial.

As bolsas asiáticas fecharam o pregão desta segunda-feira com ganhos, seguindo o rali dos índices acionários de Nova York, que, na sexta-feira, subiram motivados pelos dados favoráveis sobre o mercado de trabalho americano. O índice MSCI Asia Pacific apurou alta de 1,3%. No Japão, mesmo com a resistência mostrada pela moeda japonesa frente ao dólar, o índice Nikkei teve valorização de 1,65%. O dólar é cotado a 106,50 ienes, recuando ante a cotação de 106,85 ienes verificada no fim da tarde de sexta-feira. Na China, as altas das ações de produtores de metais básicos, fabricantes de chips e companhias aéreas levaram o índice Composto de Xangai a fechar o dia com alta de 0,59%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 1,93% atingindo o maior nível desde fevereiro. Na Coreia do Sul, o índice Kospi da bolsa de Seul subiu 1%; em Taiwan, o índice Taiex teve alta de 1,26%.

A Europa segue os passos ditados pelos mercados da Ásia, com mercados acionários operando em alta, em sua maioria. O índice pan-europeu de ações STOXX600 avança 0,36%, no momento, caminhando para a maior sequência de altas desde outubro. Principais praças europeias também operam no azul: o CAC 40 de Paris sobe 0,28%; o DAX de Frankfurt tem valorização de 0,66%. Em Londres, o índice FTSE 100 registra discreta queda, no momento. O euro troca de mãos a US$ 1,2328, subindo ante o valor de US$ 1,2310 do fim de sexta-feira.

Os índices futuros das bolsas de ações de Nova York mostram valorizações significativas, no momento, acompanhando o rali da Ásia e das bolsas europeias. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,41%; do S&P 500 avança 0,36%; do Nasdaq ganha 0,59%. O dólar opera com queda moderada diante da cesta de moedas representada pelo índice DXY, que recua 0,05%, no momento. O juro de 10 anos avança a 2,898% ao ano, de 2,891% no final da sexta-feira.

Nesta manhã, os contratos futuros de petróleo operam em baixa moderada. O contrato futuro do produto tipo WTI para entrega em abril é negociado a US$ 61,71/barril, com queda de 0,58%.

A Bovespa continuará comandada pela influência externa, tomando carona nas altas observadas nas principais bolsas mundiais, animadas com a dinâmica da economia americana. As preocupações com as medidas protecionistas de Trump ficam em segundo plano, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação que serão divulgados na China e nos EUA nos próximos dias. Diante de uma agenda doméstica esvaziada, a curva de juros futuros deve mostrar fracas oscilações, ficando da dependência do dólar e das Treasuries, para definição de uma tendência mais clara para hoje.

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