Hoje na Economia 12/04/2017

Hoje na Economia 12/04/2017

Edição 1744

12/04/2017

Temores geopolíticos relacionados à Coreia do Norte e à Síria alimentam a aversão ao risco, favorecendo os ativos considerados porto seguro, enquanto internamente as delações da Odebrecht, reveladas ontem, obscurecem o futuro político do governo Temer.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em baixa. Ao longo da sessão, o iene chegou atingir a máxima em cinco meses frente ao dólar, pressionando as ações de exportadoras negociadas em Tóquio. O índice Nikkei encerrou, esta quarta-feira, com perda de 1,04%. O dólar é cotado a 109,71 ienes, contra 110,68 ienes observados no dia de ontem. Na China, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,46%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,93%. A inflação ao consumidor na China avançou 0,9% em março de 0,8% em fevereiro, ficando abaixo das expectativas dos analistas, que previam 1%.

Na Europa, a aversão ao risco perde fôlego ao longo do pregão. Impulsionado pelas ações das montadoras de veículos, o índice de ações pan-europeu, STOXX600, volta a operar no azul após três dias de quedas consecutivas. No momento, o STOXX600 registra alta de 0,57%. Principais bolsas da região acompanham a tendências: Londres +0,37%; Paris +0,48%; Frankfurt +0,46%. O euro é negociado a US$ 1,0606, próximo do valor observado no final do dia de ontem (US$ 1,0607).

O juro pago pela Treasury de 10 anos permanece no mesmo patamar do fechamento de ontem (2,30% ao ano), enquanto o índice DXY mostra certa estabilidade do dólar frente às principais moedas. O futuro do índice de ações S&P 500 registra alta moderada (+0,04%), no momento.

No mercado de petróleo, o apoio dado pela Arábia Saudita à proposta da Opep de ampliar a oferta pelo gruo sustentou a valorização da commodity ao longo da sessão asiática. No momento o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para entrega em maio, é negociado a US$ 53,70/barril, +0,56%.

Em meio às tensões geopolíticas nos exterior e o aprofundamento da crise política, mercados domésticos passam por momento de reavaliação, revendo a sorte das reformas propostas pelo governo, com implicações futuras sobre a composição dos portfólios. Hoje, de positivo, tem a queda certa da Selic, em pelo menos 1 ponto percentual, na reunião do Copom que termina nesta tarde. O IBGE divulga também os dados sobre as vendas do comércio em fevereiro, que devem ter aumentado 0,4% no mês, mas recuado 7,0% em relação às vendas de fevereiro de 2016.

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