Hoje na Economia 12/05/2016

Hoje na Economia 12/05/2016

Edição 1515

12/05/2016

Após uma abertura que prenunciava mais um dia de queda, mercados de ações reagem a notícia de que redução nos estoques de petróleo, levando a uma alta nas cotações do produto, impulsionando os preços dos papeis das empresas de energia.

O índice de ações pan-europeu, STOXX600, avança 0,55%, no momento. Principais praças europeias também operam em alta: Londres +0,34%; Paris +0,65% e Frankfurt +0,77%. O euro troca de mãos a US$ 1,1392, recuando ante o valor de US$ 1,1429 de ontem à tarde.

No mercado americano, o índice futuro de ações S&P 500 tem valorização de 0,57%. O yield pago pelo T-Bond De 10 anos encontra-se em 1,746%, subindo 1,25%, nesta manhã. O dólar se aprecia frente as principais moedas (dólar índex: +0,25%), diante de uma agenda que prevê a manifestação de importante membros do Fed: L. Mester Fed de Cleveland; E. Rosengren Fed Boston; E. George Fed Kansas.

Na Ásia, maioria das bolsas fechou em queda. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com perda de 0,30%. Em Tóquio, o índice Nikkei apurou ganho de 0,41%, estimulado pelo enfraquecimento do iene, após o presidente do Banco Central do Japão (BoJ) ter sinalizado sobre a possibilidade de se adotar estímulos monetários adicionais caso a economia necessite. O dólar é negociado a 109,16 ienes, contra 108,40 ienes, no final do dia de ontem. Na China. O índice Xangai Composto fechou o dia com discreta queda (-0,04%), enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng teve recuo de 0,70&.

O preço do petróleo tipo WTI encontra-se em US$46,56/barril, com alta de 0,71%, estimulado pela divulgação de queda nos estiques do produto. Demais commodities também operam em alta: metais básicos +1,03%; agrícolas +0,76% e metais preciosos +0,96%.

O Senado aceitou o pedido de impeachment da Presidente Dilma, que será afastada do poder pelos próximos 180 dias. O desfecho ainda pode animar o mercado, mas a expectativa em torno dos primeiros pronunciamentos de Michel Temer, ao tomar posse, pode levar a alguma correção da euforia recente, enquanto se avalia o que será o futuro governo.

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