Hoje na Economia 12/06/2013

Hoje na Economia 12/06/2013

Edição 806

12/06/2013

A Europa concentra a agenda no dia de hoje. Foi divulgada a produção industrial da zona do euro no mês de abril, a qual subiu 0,4% M/M e -0,6% A/A, superando as projeções do mercado (0,0% e -1,2%, respectivamente). Pouco mexe com os mercados nesta manhã, onde a volatilidade permanece diante das incertezas geradas pelos próximos passos da política monetária dos principais bancos centrais do mundo, principalmente do Fed.

Na Europa, o índice STOXX600 registra ganho de 0,49%, embalado pelos bons números sobre a atividade industrial da região, bem como pelos movimentos de fusões e aquisições anunciados nesta manhã. Em Londres, bolsa local opera com valorização de 0,13%, enquanto Paris e Frankfurt operam com altas de +0,48% e -0,11%, respectivamente. O euro, que era negociado a US$ 1,3341 ontem à tarde, recuou para US$ 1,3285 nesta manhã.

Os futuros das principais bolsas americanas apresentam valorizações: S&P +0,55% e D&J +0,50%. O dólar encontra-se em ligeira alta frente às principais moedas (dólar index: +0,13%), ao passo que o yield do T-Bond de 10 anos voltou para níveis em torno de 2,18% ao ano.

Na Ásia, bolsas locais fecharam praticamente estáveis, em um dia em que boa parte dos mercados não operou por conta de feriado (China, Hong Kong, Taiwan, Filipinas). No Japão, a bolsa de Tókio voltou a cair ante ao enfraquecimento do dólar e as fortes baixas em Wall Street. O índice Nikkei fechou o pregão de hoje com queda de 0,21%. A moeda japonesa é negociada a 96,57 ienes por dólar, nesta manhã, com ligeira depreciação ante os números de ontem à tarde: ¥ 96,04/US$.

No mercado de petróleo, valor do barril do produto tipo WTI flutua em torno de US$ 95,40, nesta manhã, enquanto as demais commodities recuperam preços (índice de commodities total: +0,17%), com destaque para os metais, cujo índice mostra valorização de 0,56%, no momento.

Após as fortes quedas de ontem, a Bovespa pode recuperar parte do terreno perdido no pregão de hoje, acompanhando a ligeira melhora que se observa nas bolsas internacionais, nesta manhã. No mercado de câmbio, diante da ausência de novas medidas oficiais no campo fiscal, o dólar deverá voltar a ficar pressionado, podendo testar o valor de R$ 2,15, o que poderá chamar novas intervenções do BC. No mercado de juros, diante de tantas incertezas que cercam o cenário econômico há apenas uma certeza: a forte inclinação positiva da curva de DIs futuros veio para ficar.

Superintendência de Economia
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