Hoje na Economia 12/07/2013

Edição 827

12/07/2013

Semana termina em clima otimista. A percepção de que os principais bancos centrais do mundo, do Fed ao banco do Japão, passando pelos bancos da Inglaterra e da Europa, manterão políticas estimulativas, sustentando a expansão da economia global, anima os investidores nesta manhã.

Na Europa, mercado de ações abriu em alta, com o índice STOXX600 registrando avanço de 0,49%. O FTSE100 de Londres sobe 0,52% no momento, enquanto o CAC40 de Paris registra ganho de 0,34% e o DAX30 de Frankfurt +0,94%. O euro é negociado a US$ 1,3048 (-0,37%), recuando ante US$ 1,3097 observado ontem à tarde. Atividade econômica europeia permanece em contração. A produção industrial de maio recuou 0,3% MoM e -1,3% YoY, vindo em linha com as projeções dos analistas.

Nos EUA, os futuros das bolsas de valores S&P e D&J operam com fracas oscilações, próximas da estabilidade. O dólar registra ganhos frente às principais moedas (dólar index: +0,30%), enquanto a treasury de 10 anos remunera a 2,53% ao ano. Na agenda, será divulgado o índice preliminar de julho da confiança do consumidor calculado pela Univ. de Michigan, que deverá ficar em 84,7 (84,1 no fechamento de junho).

As bolsas asiáticas fecharam com resultados divergentes, levando o índice MSCI Asia Pacific fechar com pequena alta (+0,1%). A China registrou a maior queda. A bolsa de Xangai perdeu 1,62% no pregão de hoje. Membros do governo afirmaram estar confiantes em atingir crescimento de 7% neste ano, ou seja, abaixo da meta oficial de 7,5%. Investidores optam pela cautela, pois na segunda-feira será divulgado o PIB chinês do 2º trimestre. Em Hong Kong, bolsa local perdeu 0,75%. No Japão, o Nikkei encerrou o dia com leve alta (+0,23%), com investidores estimulados pelo dólar mais forte e pela confiança demonstrada pelo banco central japonês no crescimento econômico. No entanto, resultados corporativos decepcionantes impediram um rali maior. O iene é negociado a ¥99,14/US$ contra 98,97 ienes por dólar de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 104,72/barril, com queda de 0,19% no momento. Demais commodities: metais -0,39% e agrícolas +0,02%.

Os prognósticos são positivos para o desempenho da Bovespa no dia de hoje, tomando-se por base o movimento de alta registrada pelas principais bolsas internacionais. O vencimento de opções na segunda-feira e os ruídos que envolvem a Petrobrás podem provocar forte volatilidade no pregão de hoje. No mercado de câmbio, não se deve esperar por alterações significativas no valor do dólar, que continuará oscilando na faixa de R$ 2,25 a R$ 2,27. No mercado de renda fixa, hoje será divulgado o IBC-Br de maio (o "PIB" calculado pelo BC) que devera cair 1,15% na comparação mensal. Mesmo que se confirme uma atividade mais fraca, esse fato não deverá comprometer as apostas em nova alta da Selic em 0,50 pp em agosto, na estratégia do BC em manter a inflação em trajetória declinante.

Superintendência de Economia
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