Hoje na Economia 12/07/2017

Hoje na Economia 12/07/2017

Edição 1806

12/07/2017

As notícias relatando contatos entre Donald Trump Jr e advogados russos afetam os ativos americanos, em especial o dólar que sofre ligeira depreciação frente às principais moedas, segundo o índice DXY. Os índices futuros das bolsas estão praticamente estáveis, com variação +0,05% tanto para o S&P500, como para o Dow Jones. Os juros futuros das Treasuries estão recuando, com o título de 10 anos pagando 2,341% a.a. Hoje a presidente do Fed, Janet Yellen, dará início a dois dias de depoimentos no Congresso, começando pela Câmara dos Representantes, onde se espera por indicações de como e quando começará o processo de redução do balanço do Fed.

Na Europa, mercados de ações mostram firme trajetória de alta, nesta manhã, enquanto se aguarda pelo pronunciamento de Janet Yellen. Impulsionado por ações das empresas de automóveis e de energia, o índice STOXX660 sobe 0,67%, no momento. Demais praças também operam no azul: Londres +0,79%; Paris +0,78%; Frankfurt +0,48%. O euro é negociado a US$ 1,1456, recuando ante a cotação de US$ 1,1467 do final da tarde de ontem.

Na Ásia, mercados fecharam em direções distintas. Investidores cautelosos à espera do depoimento de Yellen na Câmara dos Representantes, em busca de indícios sobre a trajetória futura dos juros americanos. A bolsa de Tóquio fechou em leve queda, influenciada pela baixa das ações de empresas exportadoras. O índice Nikkei apurou queda de 0,48%, no pregão de hoje. O dólar é cotado a 113,43 ienes, contra 113,86 ienes de ontem à tarde. Na China, principais bolsas registraram perdas pelo terceiro dia consecutivo. O índice Xangai Composto encerrou a sessão com recuo de 0,17%. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,64%.

No mercado de petróleo, os contratos futuros da commodity sobem com robustez, nesta manhã: o futuro do WTI avança 1,80%, sendo negociado a US$ 45,85/barril. Expectativas favoráveis ao mercado de petróleo são esperadas no relatório mensal de julho da Opep, sobre oferta e demanda da commodity, que será divulgado hoje.

A vitória folgada obtida pelo governo no Senado, com a aprovação da reforma trabalhista, e a provável decisão da Executiva do PMDB (hoje às 9h) de fechar questão em favor do presidente no plenário são pontos favoráveis ao governo, fortalecendo a posição política do presidente Temer. Na agenda, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara inicia (as 11hs) os debates sobre o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que aceitou a denúncia contra o presidente Temer por corrupção passiva. Na agenda econômica, o IBGE divulga os resultados das vendas do comércio varejista nacional, que devem ter subido +0,3% em maio, na comparação mensal e +3,0% na anual, segundo o consenso do mercado.

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