Hoje na Economia 12/08/2014

Hoje na Economia 12/08/2014

Edição 1090

12/08/2014

Mercados operam, nesta manhã, sem um direcional único como denominador em meio a uma agenda econômica esvaziada e sinais de arrefecimento das tensões geopolíticas, tanto no Oriente Médio como na Ucrânia.

Na Europa, o euro recua frente às principais moedas após dado mostrar que a confiança do empresário alemão recuou para o menor patamar desde 2012. Os empresários começam a mostrar preocupados com os próximos lances da crise na Ucrânia, ao mesmo tempo em que percebem a crescente fraqueza da recuperação da zona do euro. A moeda comum troca de mãos a US$ 1,3341, com queda de 0,33% no momento. No mercado de ações, o índice STOXX600 registra alta de 0,21%, enquanto Londres sobe 0,08%, Paris recua 0,17% e Frankfurt perde 0,18%.

Os índices futuros das principais bolsas americanas operam no azul, nesta manhã. O futuro do S&P sobe 0,28%, enquanto do D&J registra ganho de 0,23%, no momento. O yield do T-Bond de 10 anos permanece em torno de 2,43% ao ano, enquanto o dólar opera em alta frente às principais moedas, com o dólar index registrando valorização de 0,23%, nesta manhã.

Os mercados de ações da Ásia, em sua maioria, fecharam em alta, estimulados pela redução das tensões em relação à crise na Ucrânia. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,4% no pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei apurou ganho de 0,20%, com o investidor aproveitando-se do clima de menor aversão ao risco, bem como da valorização do dólar ante ao iene, para buscar pechinchas. A moeda americana é cotada a 102,33 ienes nesta manhã, contra 102,14 de ontem à tarde. Na China, o investidor preferiu aguardar os dados de atividade industrial e vendas do comércio, que serão divulgados amanhã, reduzindo suas posições em ações. A bolsa de Xangai fechou com queda de 0,14%, mas Hong Kong subiu 0,18%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,30/barril, com queda de 0,80%, enquanto as commodities metálicas sobem 0,65%, as preciosas ganham 0,06% e as agrícolas perdem 0,27%.

No mercado doméstico, os movimentos da Bovespa continuarão a refletir os rumores sobre pesquisas eleitorais, bem como especulação sobre eventual reajuste dos combustíveis. No mercado de câmbio, o Banco Central deverá ofertar 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em setembro, com objetivo de manter a cotação do dólar abaixo de R$ 2,30. No mercado de juros, sem contar com uma agenda econômica, a curva de DIs futuros deve mostrar fracas oscilações, acompanhando a evolução da taxa de câmbio.

Topo