Hoje na Economia 12/09/2013

Hoje na Economia 12/09/2013

Edição 871

12/09/2013

Mercados operam na defensiva, de olho no encontro entre o secretário de Estados dos EUA e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, que devem discutir uma saída diplomática para a questão da Síria. Cautela também justificada pelo fato de se estar a menos de uma semana da reunião do Fed, que poderá decidir pelo início da redução dos estímulos monetários.

Nesse sentido ganha importância a divulgação dos novos pedidos de seguro desemprego, que devem ter somado 330 mil na semana passada, contra 323 mil registrados na semana anterior, segundo o consenso do mercado. No mercado futuro das principais bolsas americanas, os índices S&P e D&J registram quedas de 0,17% e 0,12%, respectivamente, no momento. O dólar permanece estável frente às principais moedas (dólar index: +0,03%), enquanto o T-Bond de 10 anos remunera a 2,882% ao ano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 opera com perda de 0,32% no momento. O mau humor tomou conta das bolsas europeias após a divulgação da produção industrial de julho, que mostrou queda de 1,5% MoM, ficando muito abaixo das projeções do mercado (-0,3%) A bolsa de Londres registra recuo de 0,31%, mesma tendência observada em Paris (-0,43%) e Frankfurt (-0,22%). O euro é cotado a US$ 1,3293, contra US$ 1,3313 de ontem à tarde.

Os mercados asiáticos, acompanhando o bom desempenho de Wall Street no dia de ontem, fecharam em alta. Na China, após o governo reiterar seu compromisso com as reformas estruturais, os papéis do setor financeiro ganharam impulso, levando o índice Xangai Composto a encerrar o dia com valorização de 0,64%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng, praticamente, fechou estável. Em Tókio, no entanto, um dólar mais fraco e o movimento de realização de lucros levaram o Nikkei a apurar queda de 0,26% no pregão de hoje. A moeda japonesa é cotada a ¥99,30/US$, recuando do nível de ¥99,88/US$ no fim da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, as cotações do produto tipo WTI têm operado entre altas e baixas, sendo negociado a US$ 107,86/barril, com ganho de 0,26%, no momento. Demais commodities mostram perdas, neste dia em que prevalece maior aversão ao risco. O índice de commodities total registra queda de 0,10%, com metais recuando 0,60% e agrícolas -0,05%.

O Ibovespa, reformulado, sem o peso da OGX, pode recuperar parte do terreno perdido nos últimos dias, quando andou na contramão dos mercados internacionais. A cautela, no entanto, deve prevalecer dada a expectativa que cerca a reunião do Fed na semana que vem. No mercado de câmbio, o dólar deve se manter relativamente estável ante o real, à semelhança do que ocorrer frente às demais moedas, nesta manhã. No mercado de DIs, os agentes devem acompanhar a divulgação dos resultados das vendas do comércio em julho, que segundo o consenso deve ter subido 0,2% ante ao mês anterior. Sem força para alterar a já precificada elevação da Selic em 0,50pp em outubro. Nos vencimentos mais longos, fica-se à espera da reunião do Fed na semana que vem.

Superintendência de Economia
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